sábado, 31 de dezembro de 2011

Crítica de filme: A Árvore do Amor (Shan zha shu zhi lian - Festival do Rio 2011 - Parte 8)

A Árvore do Amor é um filme que definitivamente mostra que Zhang Yimou consegue fazer - com sua costumeira maestria - qualquer tipo de filme. Muito diferente de seus filmes mais famosos e de seu trabalho como orquestrador da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, a obra mais recente desse eclético diretor chinês é um filme de baixo orçamento, basicamente com dois atores novos e, por isso, mesmo muito intimista. Ainda que não alcance os patamares de sua melhores obras, como Lanternas Vermelhas (mas chega quase lá), A Árvore do Amor é um delicado filme que merece muito ser visto. Mas, um aviso: levem seus lenços pois esse, com certeza, os fará se debulharem em lágrimas.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Crítica de filme: We Bought a Zoo (Compramos um Zoológico)

Compramos um Zoológico é um filme que, a não ser que você tenha um coração de pedra, te emocionará. É um daqueles filmes que, no fim, exigirão adjetivos terminados em "inho", como bonitinho, fofinho e amorzinho. Mas isso não deve, necessariamente, afastar aqueles que têm aversão a esse tipo de filme já que o filme tem muitos aspectos positivos que recompensarão o espectador de uma maneira ou de outra.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Crítica de filme: Sibéria, Monamour (Sibir, Monamur - Festival do Rio 2011 - Parte 7)

Desolação, tristeza, fome, medo, desespero.

São esses os sentimentos que esse filme passa logo de imediato. Mas, no final das contas, o que levamos para casa é um incrível sentimento de bem estar pelo amor que vemos fluir entre neto e avô ao longo do filme. Mesmo esse amor, porém, não é demonstrado de forma óbvia, ficando apenas nas entrelinhas mas essas entrelinhas é que marcam Sibéria, Monamour.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Crítica de filme: Exit Through the Gift Shop

Tenho sérias dificuldades em classificar ou mesmo escrever sobre Exit Through the Gift Shop. Sim, é um documentário (tanto que concorreu ao Oscar de 2011 na categoria Melhor Documentários Longa Metragem) e sim, é sobre "arte de rua" (o nome bonito que deram a pixações mais sofisticadas). Até aí eu consigo ir com tranquilidade. Mas esse filme é muito mais do que isso, desafiando até mesmo a definição de documentário. Se você não viu esse filme, pare por aqui, veja e depois volte.

Crítica de TV: The Walking Dead - 1ª Temporada

Agora que estamos nos aproximando do final da 2ª temporada da bem-sucedida série The Walking Dead, estou pronto para falar da 1ª temporada. Produzida pelo excelente Frank Darabont (diretor de Um Sonho de Liberdade, À Espera de um Milagre e O Nevoeiro) e baseada na série em quadrinhos de mesmo nome criada por Robert Kirkman, a série nos conta a estória de sobreviventes de uma praga que transforma todos os habitantes da Terra (pelo menos aparentemente) em zumbis que se alimentam dos poucos que não foram afetados. A estória é contada a partir do ponto de vista de Rick Grimes, um policial de uma cidade perto de Atlanta que, logo no começo, é baleado e levado a um hospital, acordando do coma já depois que tudo foi consumido pela praga.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Crítica de TV: Dexter - 5ª Temporada

Dexter conta a estória do mais simpático serial killer do mundo, vivido brilhantemente por Michael C. Hall. Já escrevi sobre as demais temporadas em posts separados: 1ª temporada, 2ª temporada, 3ª temporada e 4ª temporada. Aviso que, como é inevitável falar das temporadas anteriores para comentar a 5ª, haverá alguns spoilers aqui, mas nunca da própria 5ª temporada.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Crítica de filme: The Devil's Double (O Dublê do Diabo - Festival do Rio 2011 - Parte 6)

Como estou atrasado em meus comentários! O ano está acabando e nem terminei de falar sobre os filmes que vi no Festival do Rio... Bom, o sexto filme foi O Dublê do Diabo, dirigido por Lee Tamahori (Na Teia da Aranha e 007 - Um Novo Dia Para Morrer) e estrelado - duplamente - por Dominic Cooper (o Howard Stark em Capitão América - O Primeiro Vingador), sobre a vida real do dublê de corpo de um dos filhos de Saddam Hussein, Uday Hussein.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Crítica de filme: Arthur Christmas (Operação Presente)

Se você sempre teve curiosidade de saber como é que é a logística do Papai Noel para entregar presentes para todas as crianças do mundo em apenas uma noite, Operação Presente é seu filme. Se você aprecia os desenhos inteligentes feitos pela Aardman Animation, criadores de pérolas do stop motion moderno como Wallace & Gromit e A Fuga das Galinhas, então Operação Presente é seu filme. Se você aprecia personagens animados que não têm medo de serem politicamente incorretos, então Operação Presente é para você. Se você simplesmente aprecia bons roteiros, Operação Presente é um prato cheio. Se você aprecia desenhos que fogem do politicamente correto, sim você acertou, Operação Presente é para você. Enfim, se se você aprecia filmes natalinos que realmente capturam o espírito do Natal, então não perca Operação Presente.

Crítica de filme: Puss in Boots (Gato de Botas)

Gato de Botas é um spin off bastante esperado da franquia Shrek. Sendo um dos personagens mais bacanas da série e considerando o sucesso que o ogro verde alcançou, algo como um filme solo do Gato de Botas era uma consequência óbvia, especialmente considerando a Hollywood de hoje em dia.

Assim, recrutaram Chris Miller (diretor de Shrek Terceiro) e, claro, Antonio Banderas (a excelente voz do Gato no original) e partiram para fazer o filme. De quebra, ainda trouxeram Salma Hayek para dar a voz à Kitty Softpaws, Zack Galifiniakis para o papel de Humpty Dumpty, Billy Bob Thornton e Amy Sedaris nos papéis dos vilanescos Jack e Jill.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Crítica de TV: Sherlock - 1ª temporada


Sherlock Holmes, criado em 1887 por Arthur Conan Doyle, médico e autor escocês, é, talvez, um dos personagens fictícios mais famosos do mundo. Transposto para as telas de cinema e da televisão incontáveis vezes, o maior detetive de todos os tempos ganhou, em 2009, nova versão cinematográfica reimaginada, batizada simplesmente de Sherlock Holmes, estrelada por Robert Downey Jr. e Jude Law (como Watson) e dirigida por Guy Ritchie. No entanto, o filme de Ritchie, apesar de se passar na era vitoriana, trouxe um Sherlock Holmes mais na linha do que se espera de filmes de ação atuais, com ação insana e mistérios mais simples para consumo da massa (com a trama devidamente explicada de maneira bem didática).

Crítica de filme: Happy Feet Two (Happy Feet 2: O Pinguim)

Nunca entendi o amor por Happy Feet. Ok, o primeiro filme é muito bom sob o ponto de vista técnico: a computação gráfica tem texturas incríveis e as paisagens são lindas e extremamente detalhadas. Além disso, claro, há criaturas fofíssimas e para lá de simpáticas. Mas o filme é, no máximo, morno, com uma estória estranha sobre um pinguim que não gosta de cantar, só dançar (Mano, no original com a voz de Elijah Wood).

Crítica de filme: The Muppets (Os Muppets)

Vivemos uma época em que é impossível apreciar um filme com Os Muppets. Afinal, são marionetes de pano falantes e não efeitos especiais em computação gráfica. O filme nem em 3D foi lançado, imagine isso! Além do mais, o tipo de humor e os valores passados são coisa do século XX, ou seja, completamente ultrapassados.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Crítica de filme: The Ides of March (Tudo pelo Poder)

Tudo pelo poder é um thriller político que aborda as intrigas de um dos sistemas eleitorais mais complicados que existem: o dos Estados Unidos. Não sou um grande especialista no assunto (aliás, longe disso) mas é mais ou menos isso que ocorre: os candidatos a candidato a presidente de cada partido fazem uma competição entre si, chamada de primárias, que ocorre em momentos diferentes em cada estado americano, sendo que alguns são mais decisivos que os outros. Eles passam por um sistema de votação como outro qualquer e o que sai vitorioso ao final é levado para concorrer à presidência.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Crítica de filme: Mission: Impossible - Ghost Protocol (Missão: Impossível 4 - Protocolo Fantasma)

Tom Cruise está de volta na pele de um de seu personagens mais marcantes: Ethan Hunt, o mais destemido - e louco - agente da IMF, sigla para Impossíble Missions Force. Será que Ethan Hunt fez falta desde que o último filme da série foi lançado em 2006? Bom, pelo menos para mim, a resposta é um sonoro sim (e olha que, em geral, eu não faço questão de continuações).

A série cinematográfica - por sua vez baseada no famoso seriado de TV homônimo da década de 60 - é uma das mais espetaculares do cinema. E por espetaculares eu quero dizer no sentido básico da palavra: "criador de espetáculo". Todos os filmes, até aqui, conseguiram reunir uma estória minimamente razoável mas com um número magnífico de pirotecnias e, ahem, feitos impossíveis. Não dá para querer muito mais do que isso na categoria "deixe seu cérebro na porta do cinema".

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Crítica de filme: La Piel que Habito (A Pele que Habito)

Se você não sabe nada sobre esse filme, faça um favor a você mesmo e pare de ler imediatamente essa crítica, assista o filme e depois volte aqui e me diga se concorda com o que escrevi. Não que eu vá contar alguma coisa que você não deveria saber mas sim porque o mais novo filme de Pedro Almodóvar merece ser visto sem que se tenha qualquer pista do que se trata.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Crítica de filme: O Caçador de Troll (Trolljegeren - Festival do Rio 2011 - Parte 5)

Terceiro filme de Halloween para comemorar o dia!

O Caçador de Troll é mais um daqueles filmes de found footage, ou seja, é como se fosse um documentário montado a partir de gravações "achadas" em determinados lugares. É, basicamente, um dos vários filhos de A Bruxa de Blair, como, por exemplo, Atividade Paranormal, e [Rec]. Particularmente, apesar de ter gostado desses exemplos que dei, estou meio cansando desse tipo de filme. Só vi O Caçador de Troll por achar minimamente interessantes esses monstros oriundos da mitologia nórdica.

Crítica de filme: Attack the Block (Ataque ao Prédio - Festival do Rio 2011 - Parte 4)

Outro filme de Halloween para comemorar o dia. Attack the Block é um pequeno filme britânico de 2010 que andou fazendo sucesso em circuitos de festivais de cinema.

Imaginem um daqueles filmes de monstros da década de 80 mas não aqueles com grandes orçamentos e sim os com monstros mal feitos, até mesmo ridículos como Critters ou Tremors, mas com estórias bem contadas e cativantes. Bem, Attack the Block é exatamente isso: uma volta aos anos 80 de baixo orçamento. O "baixo orçamento" é importante pois quero deixar bem clara a diferença entre Attack the Block e Super 8, o outro filme nostálgico dos anos 80.

Crítica de filme: Juan dos Mortos (Juan de los Muertos - Festival do Rio 2011 - Parte 3)

Hoje é o Dia das Bruxas. Assim, nada melhor do que comemorar escrevendo sobre um pequeno filme cubano de zumbis escrito e dirigido por Alejandro Brugués e estrelado pelo engraçado Alexis Diaz de Villegas, no papel título.

Juan (Alexis) é um cubano especialista em não fazer absolutamente nada. Quando somos apresentados a ele, ele está boiando em uma balsa improvisada junto com seu melhor amigo Lazaro (Jorge Molina). Os dois estão pescando mas sem se esforçarem muito, claro.

domingo, 30 de outubro de 2011

Crítica de videogame: Uncharted 2: Among Thieves


Com o lançamento do esperadíssimo Uncharted 3: Drake's Deception marcado para 1º de novembro e tendo jogado o primeiro Uncharted há mais de um ano, nada mais natural do que eu ter me dedicado a acabar Uncharted 2: Among Thieves agora, ainda que, para isso, eu literalmente tenha que ter pedido ajuda "dos universitários", conforme deixarei claro lá pela frente.

Mas, antes de começar, alguns alertas: não sou um grande jogador de games, apreciando-os esporadicamente aqui e ali. Falta-me tempo para eles e, exatamente por isso, os jogos multiplayer nunca me interessaram. Não foi exceção com Uncharted 2. Apenas joguei a campanha, sem nem tocar no multiplayer que, dizem os especialistas, é sensacional. Também não sou daqueles que fica catando cada um dos troféus de jogos pois simplesmente tenho mais o que fazer, ainda que eu respeite quem faça isso. Assim, essa crítica é de um jogador casual apenas.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Crítica de filme: Contágio (Contagion - Festival do Rio 2011 - Parte 2)

Contágio estréia oficialmente por aqui na próxima sexta, dia 28 de outubro mas não resisti e assisti ainda durante o Festival do Rio. Afinal de contas, é um filme dirigido por Steven Soderbergh, que nos trouxe os ótimos O Desinformante!, Onze Homens e Um Segredo, Solaris (a refilmagem) e Traffic. Além disso, o filme conta com uma constelação de atores quase sem precedentes: Matt Damon, Gwyneth Paltrow, Laurence Fishburne, Kate Winslet, Jude Law, Marion Cotillard, Elliott Gould, Bryan Cranston, John Hawkes, dentre vários outros.

Crítica de filme: O Detetive Indiano (Festival do Rio 2011 - Parte 1)

Apesar de ter participado ativamente do Festival do Rio 2011, não consegui escrever meus comentários sobre os filmes que vi a tempo. Como é melhor tardar do que falhar, a partir de hoje postarei uma ou duas críticas por dia até completar os 11 filmes que vi esse ano.

O Detetive Indiano é um documentário indiano (em co-produção com os Estados Unidos e Inglaterra) dirigido por Philip Cox. Apesar de ser um documentário, o filme é tão interessante que funciona quase que como uma obra de ficção.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Crítica de filme: Real Steel (Gigantes de Aço)

Não pode ser sério nem minimamente razoável um filme que tem a premissa de lutas de boxe com robôs gigantes.

Com isso na cabeça, fui carregado por um amigo a um cinema em Nova Iorque, onde estava por razões profissionais. O filme começa e, sem perder tempo, somos apresentados a Charlie Kenton (Hugh Jackman), um "treinador" de robôs quebrado e devedor que ganha uns trocados colocando seu velho robô para lutar nos lugares mais improváveis. O último deles é um rodeio em que o robô tem que lutar contra um touro de verdade. Desnecessário dizer que a arrogância do detestável Charlie leva à destruição de seu ganha-pão robótico pelo violento e poderoso animal. Basicamente "bem feito" para nosso herói.

domingo, 9 de outubro de 2011

Crítica de quadrinhos: The New 52 (Os Novos 52) - O novo Universo DC - Parte 4


Finalmente acabou! Consegui ler os 52 títulos do lançamento do novo Universo DC, plano ousado da editora para sacudir suas criações e, claro, ganhar muito dinheiro. Foi uma experiência interessante e desejo sucesso à empreitada e, que, daqui a 6 meses, tudo não se transforme em abóbora e a DC volte ao seu universo normal. Seria ridículo demais. O que ficou claro é que, no frigir dos ovos, a DC jogou no lado seguro e lançou 4 títulos de alguma maneira relacionados com Superman (5 com Liga da Justiça), 10 relacionados com Batman (12 se contarmos com Liga da Justiça e Liga da Justiça Internacional) e 4 títulos no universo os Lanternas Verdes. Tudo bem que ela fez apostas interessantes em títulos como Ressurection Man, Demon Knights, Voodoo e Captain Atom mas o grosso mesmo ficou no lado "sem erros" da editora. Só o futuro dirá que títulos conseguirão ultrapassar o primeiro arco.

Leiam meus comentários sobre a primeira, segunda e terceira semana de lançamentos.

Seguem meus comentários sobre os últimos treze títulos da reformulação:

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Crítica de show: Rock in Rio 2011 - Dia final (02 de outubro)


Como eu comprei dois ingressos do Rock in Rio antes de saber o line-up, acabei escolhendo meu segundo dia pela presença do Guns N' Roses. Com Metallica no dia do Metal, o primeiro dia já havia sido decidido facilmente. Sobre o Guns, já assisti a três shows deles, inclusive com a imbatível formação original. Desde que eles brigaram e o Guns passou a ser composta apenas pelo excêntrico Axl Rose, com outros componentes aleatórios, perdi o interesse neles. Mas não posso negar que Appetite for Destruction e G N' R Lies são dois clássico do rock.

Mas vamos aos meus comentários sobre o último dia do Rock in Rio IV:

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Crítica de show: Rock in Rio 2011 - Dia do Metal (25 de setembro)


Posso dizer, com orgulho, que sou veterano de Rock in Rio. Fui a todas as encarnações do evento no Rio e, claro, não poderia deixar de ir na mais recente, que ainda está acontecendo. Com Metallica na lista de bandas confirmadas, tratei de comprar meu ingresso e, apenas para registrar, farei algums comentários aqui sobre o que vi no dia. Uma coisa, porém, ficou clara: apesar de eu já ter ido a quase duas centenas de shows de música (de vários gêneros, mas muitas e muitas de metal), continuo um completo ignorante nessa área e vocês verão o porquê mais abaixo.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Crítica de quadrinhos: The New 52 (Os Novos 52) - O Novo Universo DC - Parte 3

Aí vão meus breves comentários sobre as revistas lançadas semana passada pela DC Comics em sua tão alardeada reformulação (leiam a Parte 1 e Parte 2 de meus comentários):

Batman  #1

Esse é o segundo título que Scott Snyder (do excelente American Vampire) escreve no novo universo DC (o outro foi Swamp Thing) e, também, seu segundo acerto. Snyder nos apresenta a um Batman altamente tecnológico mas sem exageros, tudo dentro do que podemos aceitar facilmente de um bilionário que se veste de morcego para limpar a cidade de bandidos. A trama se desenrola de maneira instigante e o final deixa um gancho ótimo, que pode gerar um bom arco se Snyder mantiver a inspiração.

A arte de Greg Capullo acompanha muito bem o roteiro de Snyder e não desaponta.

O único "senão" dessa série foi minha tentativa de encaixá-la dentro do conceito criado pela DC para seu novo universo, na linha que os heróis existem há relativamente pouco tempo, coisa de não muito mais de 5 anos. Dentro dessa premissa, fica difícil entender como Batman já teve 3 Robins differentes... Mas, tudo bem, pois a estória sobrevive sem termos que pensar muito nisso.

Essa vale o investimento.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Crítica de quadrinhos: The New 52 (Os Novos 52) - O Novo Universo DC - Parte 2

Continuando os breves comentários sobre o relançamento do universo DC em 52 novas séries mensais que comecei aqui, seguem os 13 lançamentos da semana passada:

Batman and Robin # 1

De um lado, vemos um daqueles homens morcegos da iniciativa Batman Incorporated na Rússia apanhar seriamente de um ser invisível. Do outro, vemos Batman e Robin (na encarnação do filho de Bruce Wayne, Damian) trocar farpas todo o tempo durante uma ação em uma usina nuclear (ou algo do gênero).

A luta com o russo é interessante e a introdução do que eu acho ser um novo inimigo que tem como objetivo literalmente apagar da existência a iniciativa mundial de Batman é algo promissor. Já a caracterização de Damian (nunca havia lido nada com ele antes) é um tanto absurda. O garoto tem 10 anos apenas e fala como se fosse um adulto, basicamente desancando o Batman a cada balão de conversa. Não gostei dessa parte e espero que Peter J. Tomasi suavize esse aspecto nas próximas edições.

Vale dizer, também, que tem um "esgoto-móvel" do Batman que é uma ideia sensacional. E a arte de Patrick Gleason está muito boa.

Tem potencial.

sábado, 17 de setembro de 2011

Crítica de quadrinhos: The New 52 (Os Novos 52) - O novo Universo DC - Parte 1


A DC Comics vem alardeando há tempos uma reformulação total de seu universo, uma espécie de recomeço mas sem exatamente apagar tudo que veio antes. Para fazer isso, selecionou 52 títulos entre já existentes e completamente novos e deu a eles um número um, inclusive clássicos que nunca tiveram a cronologia zerada como Action Comics e Detective Comics. Desde o dia 31 de agosto, com Justice League, a DC vem, então, lançando, semana a semana, seu novo universo.

Como características principais desse novo universo temos a reformulação da origem e de uniformes de alguns heróis clássicos (Superman é o que realmente chama mais a atenção), a integração de universos diferentes dentro da continuidade normal (Swamp Thing da Vertigo, antes DC, definitivamente volta ao universo comum, assim como outros personagens) e uma espécie de "compressão temporal", digamos assim, em que a premissa básica sobre os heróis no mundo é que eles não existiam há mais de 5 anos. As revistas são divididas entre aquelas que se passam no começo do estabelecimento dos heróis, época em que, de acordo com a premissa, eles eram temidos e odiados e outras que se passam hoje em dia, com os heróis já com sua reputação determinada.

Definitivamente, é uma proposta arriscada mas não deixa de ser interessante. É claro que, por detrás disso tudo, há a sana de capitalizar em cima de propriedades que já não estavam dando tanto dinheiro, já que o lançamento de "números ums" sempre vende mais do que o normal. Justice League, por exemplo, segundo a DC, teve pedidos de 200 mil exemplares, algo incrivelmente alto para os Estados Unidos mas que, se comparado com a nossa Turma da Mônica, que vende 400 mil por mês só da versão "jovem" da série, é bem baixo. Mas temos que considerar que, nos EUA, a forma de distribuição de quadrinhos é bem diferente. Com a estratégia de recomeço, a DC resolveu, também, pela primeira vez, lançar todos os seu títulos simultaneamente em formato digital, para o horror das "comic shops" nos EUA.

O que eu desconfio, porém, é que, como esse novo universo vem logo depois de uma estória envolvendo realidades paralelas com o Flash, chamada Flashpoint, a DC esteja na verdade fazendo uma espécie de test drive. Se der certo, eles continuam com o universo novo. Se der errado, assim como o "sonho" de uma temporada inteira de Bob Ewing em Dallas ou como aquela tentativa fracassada de novo universo na Marvel chamada de Heroes Reborn, eles voltam atrás apenas se aproveitando de elementos que "deram certo" no novo universo.

Para fins de total transparência, devo dizer que, quando mais jovem, eu lia indiscriminadamente DC e Marvel mas eu confesso que nunca realmente gostei da DC (a não ser do Batman), apesar de essa editora ser responsável, talvez, por algumas das melhores estórias em quadrinhos mainstream já publicadas como A Piada Mortal, O Cavaleiro das Trevas e Watchmen, isso sem contar com tudo que o selo Vertigo faz e do qual sou fã incondicional.

Mesmo assim, resolvi dar uma nova chance à DC e decidi usar o The New 52 como "ponto de entrada". Aqui vão meus breve comentários sobre cada um dos lançamentos das primeiras duas semanas:

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Crítica de filme: Super 8

Super 8 é um filme que toca as notas certas para aqueles que, como eu, viveram os anos 80 ou gostam do que os anos 80 legaram ao mundo cinematográfico. Sim, muita porcaria foi feita naquela década mas, também, muita coisa boa, insuperável até, nasceu nesses anos. Como algumas dessas "pequenas" jóias oitentistas temos os três Indiana Jones, os dois primeiros De Volta para o Futuro, os dois últimos Star Wars (não considero os prequels como existentes), o primeiro - e melhor - Duro de Matar, Gremlins, Highlander, Robocop, Conan - O Bárbaro,  Os Caça-Fantasmas (dos últimos 5 filmes, só considero também suas respectivas primeiras partes), Curtindo a Vida Adoidado, E.T., Os Goonies, Conta Comigo e mais um monte de coisa boa que seria impossível listar aqui. Eu acho que, mesmo se colocassem uma arma na minha cabeça para eu ordenar todos os filmes dos anos 80 pela minha preferência, eu acho que não conseguiria.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Crítica de filme: Rise of the Planet of the Apes - 2011 (Planeta dos Macacos: A Origem - 2011) - Parte 10

Muito interessante o que a Fox acabou fazendo com sua famosa e duradoura franquia do Planeta dos Macacos. O estúdio optou por não seguir diretamente o filme de Tim Burton de 2001 e acabou produzindo um filme que pode funcionar tanto como uma espécie de explicação para o final surpresa do filme de 2001 quanto como um recomeço completo da série e, também, uma espécie de prólogo do filme original de 1968, além de ser, de certa maneira, uma refilmagem do quarto filme da série original, A Conquista do Planeta dos Macacos. E isso tudo empacotado em um filme muito interessante, repleto de ação, com um dilúvio de homenagens ao original mas que, no final das contas, consegue sair da mitologia estabelecida pelos filmes anteriores.

domingo, 28 de agosto de 2011

Crítica de filme: Green Lantern (Lanterna Verde)

Lanterna Verde é um filme que mostra algum potencial nos primeiros 40 minutos mas, depois, assim como um castelo de cartas, desmorona com um mero sopro. O diretor, Martin Campbell, que nos trouxe os ótimos 007 Contra Goldeneye, A Máscara do Zorro e Casino Royale, não aproveita o material de décadas que tem em mãos e faz um filme burocrático que, apesar de ser cheio de efeitos especiais, não empolga em momento algum.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Crítica de livro: La Planète des Singes - 1963 (O Planeta dos Macacos - 1963) - Parte 9

Pierre Boulle, escritor francês falecido em 1994, foi o verdadeiro responsável pela febre símia que assolou os Estados Unidos a partir de 1968, com o lançamento do primeiro de muitos filmes baseado em seu livro La Planète des Singes ou, simplesmente, O Planeta dos Macacos. Sempre notei que, em todas as adaptações cinematográficas e televisivas sobre o mundo dos macacos, o nome de Pierre Boulle aparecia com grande proeminência mas nunca me dei ao trabalho de ler o livro, até porque nunca o encontrei em português. No entanto, com as facilidades da vida moderna, acabei adquirindo o livro digital de uma versão em inglês da obra francesa e posso dizer que me diverti muito.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Crítica de filme: Melancholia (Melancolia)

Lars von Trier lançou Melancolia em Cannes fazendo o que faz de melhor: escândalo. Depois de desnecessárias e pouco hábeis menções ao nazismo, foi expulso do festival. É uma pena pois von Trier é um grande diretor, ainda que recoberto em camadas e mais camadas de problemas, como sua depressão profunda, seu medo de voar, seu antiamericanismo bobo e, aparentemente, seu nazismo. Sobre esse último ponto, espero profundamente que tenha sido só um diretor meio amalucado falando besteiras, como quando lançou Anticristo dizendo que era, sem dúvida, o melhor diretor do mundo.

domingo, 21 de agosto de 2011

Crítica de filme: Planet of the Apes - 2001 (O Planeta dos Macacos - 2001) - Parte 8

Depois de 1976, com o fim da fracassada série animada baseada na mitologia dos macacos, a Fox mandou todo o material para a geladeira. Só no final da década de 80 é que houve alguma movimentação sobre uma volta ao Planeta dos Macacos com Adam Rifkin no timão. Não deu certo e, logo em seguida, Peter Jackson e Fran Walsh (sim, a dupla que acabaria nos trazendo a trilogia do Senhor Anéis) envolveram-se no projeto. Até Roddy McDowall estaria envolvido. Mas também não deu certo. Durante a década de 90, o projeto passou pelas mãos de ninguém menos do que Oliver Stone, Chris Columbus (não ia dar certo, não é?) e até James Cameron.

sábado, 20 de agosto de 2011

Crítica de filme: The Tree of Life (A Árvore da Vida)

Demorei a tomar coragem para assistir A Árvore da Vida. Tendo assistido a todos os longas de Terrence Malick menos o primeiro, Terra de Ninguém, só havia gostado de Cinzas no Paraíso. Além da Linha Vermelha foi um suplício e eu considero O Novo Mundo um dos filmes mais chatos que vi em minha vida. Assim, esperava o pior de A Árvore da Vida, especialmente depois de ter lido críticas iniciais com longos elogios e explicações metafísicas complicadas.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Crítica de TV: Return to the Planet of the Apes - A Série Animada Completa - 1975 - Parte 7

Com cinco filmes de sucesso que oscilam bastante em qualidade e uma série de TV com atores de verdade muito boa mas que foi cancelada na metade da primeira temporada, a Fox partiu para o que ainda não tinha tentado: uma série em desenho animado sobre o Planeta dos Macacos. Sem perder tempo, o estúdio lançou, em 1975, ano seguinte do encerramento da primeira série de TV, uma nova série, que também só sobreviveu por 13 episódios e seria, até 2001, a última vez que os macacos falantes apareceriam em alguma tela que não fosse em reprises.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Crítica de TV: Planet of the Apes - A Série Completa - 1974 (Planeta dos Macacos - A Série Completa - 1974) - Parte 6

Há que se dar algum prêmio de insistência e perseverância para a Fox. Ou, talvez, de falta de originalidade, não sei. Mas o fato é que, desde o final da década de 60 (em 1968 para ser exato) o estúdio não parou de lançar filmes passados no universo do Planeta dos Macacos. Tudo começou com o imbatível original de 1968, com talvez um dos finais mais surpreendentes do cinema e continuou com De Volta ao Planeta dos Macacos, de 1970, talvez uma das piores continuações já feitas. Daí em diante, foi de ano em ano: voltou à forma em 1971, com A Fuga do Planeta dos Macacos, caiu novamente - mas não muito - em 1972, com A Conquista do Planeta dos Macacos e terminou de forma minimamente competente em 1973, com A Batalha do Planeta dos Macacos. Mas "Batalha" só foi o fim temporário da franquia no cinema pois a série continuaria na televisão, logo no ano seguinte, com o singelo título "Planet of the Apes".

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Crítica de filme: Battle for the Planet of the Apes - 1973 (A Batalha do Planeta dos Macacos - 1973) - Parte 5

Depois de ver com olhar de Metido a Crítico A Conquista do Planeta dos Macacos, filme que poderia ter sido realmente muito bom - mesmo com o baixíssimo orçamento - se os roteiristas não tivessem sido preguiçosos, eu não esperaria nada mais da parte final dos filmes clássicos que não uma mixórdia total. Mas, por incrível que pareça, apesar da mixórdia estar presente e de maneira gritante, os produtores conseguiram manter um certo equilíbrio e fechar a "pentalogia dos macacos" de maneira minimamente razoável com A Batalha do Planeta dos Macacos.

sábado, 13 de agosto de 2011

Crítica de filme: Conquest of the Planet of the Apes - 1972 (A Conquista do Planeta dos Macacos - 1972) - Parte 4

Essa crítica contém SPOILERS do filme anterior.

Ainda que "Conquest" seja efetivamente bem melhor que "Beneath", o fato é que essa terceira continuação da série Planeta dos Macacos, depois do ótimo "Escape", era completamente desnecessária. E não só isso. Se a Fox tivesse juntado um time de roteiristas minimamente competente, não teriam feito a estória que fizeram aqui, que é cheia de furos de lógica e, porque não, de furos científicos também.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Crítica de filme: Escape from the Planet of the Apes - 1971 (A Fuga do Planeta dos Macacos - 1971) - Parte 3

Terceiro filme na série setentista, A Fuga do Planeta dos Macacos é também o segundo melhor, só perdendo para o original. Desistindo das sandices que fizeram no filme anterior e trazendo Roddy McDowall de volta, os produtores acertaram na mosca e o diretor Don Taylor (que, em 1980, dirigiria The Final Countdown, um ótimo filme também sobre viagem no tempo) conseguiu extrair da trama um eletrizante filme que, basicamente, volta às raízes do primeiro sem efetivamente contar novamente a mesma estória.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Crítica de filme: Beneath the Planet of the Apes - 1970 (De Volta ao Planeta dos Macacos - 1970) - Parte 2

O enorme sucesso do filme original do Planeta dos Macacos deu origem a uma febre símia na década de 70. O resultado natural disso foi a encomenda, pela Fox, de uma continuação da série. Acontece que, por um desentendimento entre os produtores e Charlton Heston, a estrela do primeiro, sua participação acabou muito reduzida, somente um pouquinho no começo e no final do filme.

domingo, 7 de agosto de 2011

Crítica de filme: Planet of the Apes - 1968 (O Planeta dos Macacos - 1968) - Parte 1

Há muitos anos que não assistia ao clássico Planeta dos Macacos. Sobre as continuações, lembrava-me que tinha visto a segunda, chamada Beneath the Planet of the Apes e que não havia gostado. Sobre as outras três, apenas lembrava-me de relance.

Pois bem, não tem muito tempo, em visita à Fox, sucumbi às compras na loja do estúdio e adquiri todos os cinco filmes em Blu-Ray, numa bela caixa especial com um livro dentro, por um preço substancialmente mais baixo que o preço já descontado da Amazon (vejam a foto da caixa aí em cima). Assim, não me restou outra alternativa que assistí-los, até mesmo em preparação ao vindouro Rise of the Planet of the Apes, que estreou nos EUA nesse fim de semana com uma vitoriosa bilheteria de 54 milhões de dólares, 20 milhões a mais do que a própria Fox esperava. "Rise" estréia por aqui no dia 26 de agosto próximo.

Seguem meus comentários sobre o primeiro, com SPOILERS, pois não creio que exista algum ser humano na Terra com minha idade (além dos 35) que não tenha assistido várias vezes ao menos o primeiro filme (se você não viu, sugiro que veja e depois leia a crítica). As quatro continuações seguirão essa semana ainda.

sábado, 30 de julho de 2011

Crítica de filme: Captain America: The First Avenger (Capitão América: O Primeiro Vingador)

Em sua escalada para chegar ao filme dos Vingadores, um dos mais esperados de 2012, a Marvel Studios não errou uma vez. Começou com o excelente Homem de Ferro e com o ótimo O Incrível Hulk em 2008, ainda sem tentar realmente amarrar todo o seu universo, fora umas pequenas cenas aqui e ali e as famosas cenas teaser nos respectivos finais. Mais confiante com seus produtos, a Marvel continuou então em 2010 com Homem de Ferro 2, que é bom mas é quase um trailer para os Vingadores. Com as críticas negativas mas ainda com sucesso nas mãos, a Marvel arriscou em 2011 lançando Thor, um herói baseado em mágica  (em contraposição à pegada mais "real" dos filmes anteriores) e, novamente, acertou na mosca, até mesmo reduzindo a ligação com Vingadores para não cair no mesmo erro do filme anterior.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Crítica de filme: Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2 (Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2)

Dez anos e oito filmes depois, a saga de Harry Potter chega ao fim e o fim é, sem sombra de dúvidas, a melhor parte de tudo que veio antes. O charme inicial do primeiro filme foi destruído pelo péssimo segundo filme, que logo abriu caminho para o terceiro que, até há pouco mais de duas horas, era o melhor filme para mim. Seguiram-se os filmes quatro, cinco e seis, um pior que o outro, seguindo a qualidade dos livros de Rowling que também se deteriorava pois ela passou a dar mais valor à quantidade de páginas do que à estória. Mas aí veio a primeira parte do sétimo livro, que novamente subiu o nível da série, apesar de sofrer - como os outros - da síndrome de "reprodução integral do livro", algo que desgosto com muita intensidade.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Crítica de filme: Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1 (Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1)

Só o tempo dirá se a série cinematográfica de Harry Potter terá o mesmo sucesso duradouro de Star Wars. Se levarmos em conta a legião de fãs que derramou dinheiro nos cofres da Warner e nos bolsos de J.K. Rowling pelos filmes e pelos livros do bruxinho, o potencial de Potter igualar-se à hexalogia (??) de George Lucas é muito grande, mesmo que não tenha o mesmo apelo no lado de merchandising. Particularmente, como já disse quando comentei o livro que deu base a esse (meio) filme, não sou fã do bruxinho mas, por ser fã de Star Wars (da trilogia original somente, para deixar claro), entendo perfeitamente e simpatizo com o que sentem os Pottermaníacos.

domingo, 10 de julho de 2011

Crítica de filme: Winnie the Pooh (O Ursinho Pooh)

Eu sou da época que o Ursinho Pooh ainda era Ursinho Puff por essas bandas. Lembro-me de As Aventuras do Ursinho Puff de 1977 e fiquei até surpreso com a Disney por resolver fazer um desenho de toda a clássica turma criada por A.A. Milne sem apelar para a computação gráfica e sem 3D. Nos dias de hoje, a animação tradicional, feita à mão, foi quase que completamente esquecida e essa foi uma das razões - além do fato de realmente ter boas lembranças do Ursinho Puff - que fiz questão de levar toda minha família ao cinema para prestigiar esse pequeno "evento".

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Crítica de livro: Harry Potter and the Deathly Hallows (Harry Potter e as Relíquias da Morte)

O oitavo e último filme da saga de Harry Potter será lançado mundialmente no próximo dia 15 de julho. Nada mais apropriado, assim, do que fazer a crítica do livro que deu base ao filme.

Para ser completamente transparente, devo esclarecer que nunca fui o maior dos fãs do bruxo favorito de todos, especialmente dos filmes mas, como há 14 anos (caramba, tudo isso?) eu li o primeiro livro e gostei, decidi que iria até o fim. Devo dizer que me diverti com o primeiro e terceiro livros mas não gostei do segundo, do quarto, do quinto e do sexto.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Crítica de filme: Transformers: Dark of the Moon (Transformers: O Lado Oculto da Lua)


Como começar?

Bem, vou me plagiar e dizer que, assim como em Velozes e Furiosos 5, se você viu Transformers 1 e 2 (ou mesmo conhece minimamente o tipo de filme que Michael Bay faz) e procura no 3 um filme inteligente, coerente e longe da fórmula hollywoodiana, então, desculpe-me, você é muito burro e não deveria estar lendo essa crítica. Por outro lado, se você se divertiu com o primeiro Transformers e aturou o segundo, assim como eu, então tenha certeza que o terceiro filme dos robôs gigantes é um prato feito, diversão garantida.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Crítica de filme: Cars 2 (Carros 2)

Podem falar o que quiser da Pixar mas, com pequenos gestos, ela se mostra uma sensacional empresa de entretenimento, talvez a maior de todas. Doc Hudson, o juiz da cidade de Radiator Springs e mentor de Relâmpago McQueen no primeiro filme, tinha a voz de ninguém menos do que Paul Newman. Esse grande ator faleceu em 2008, dois anos depois do lançamento do primeiro Carros e a Pixar teve a decência - e aí minha menção aos "pequenos gestos" - de matar o personagem em Carros 2 e, ao mesmo tempo, mostrar respeito por ele nas falas dos protagonistas. Uma delicada homenagem a um dos maiores nomes do cinema.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Crítica de filme: Kung Fu Panda 2

O Kung Fu Panda original, de 2008, é um agradabilíssimo filme da Dreamworks, que contava a estória de um panda barrigudo e preguiçoso, fã de kung fu e que acaba se tornando o "escolhido" para ser o Dragão Guerreiro para desespero dos Cinco Furiosos que treinaram a vida toda por essa honra e, também, do diminuto Mestre Shifu (que treinou os Cinco Furiosos). Na verdade, esse desenho de computação gráfica é, junto com Como Treinar Seu Dragão, de 2010, as duas maiores criações da Dreamworks, superiores até a todos os capítulos da saga do ogro Shrek.