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quinta-feira, 1 de março de 2012

Crítica de filme: Drive

Drive tem potencial para polarizar seus espectadores. Para começar, ele foi vendido como filme de perseguição automobilística e isso ele não é. Assim, aumenta as chances de muitos ficarem frustrados. Sim, tem perseguição mas não é da maneira como se imagina normalmente. Além disso, Drive é um filme, digamos, lento. Tem seu ritmo próprio, com certeza, mas é lento, o que vai irritar muito a grande maioria do público atual que exige ação a cada cinco minutos já que cenas plásticas e diálogos longos são, pelo visto, insuportáveis no mundo frenético em que vivemos. Por outro lado, aqueles que gostam de filmes cheios de estilo, apreciam cenas laboriosas e lentas e, ainda por cima, gostam de filmes cujas "aparências enganam", adorarão esse filme.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Crítica de filme: Warrior (Guerreiro)

É difícil barrar filmes de "esporte" como veículos para excelente estórias de superação de obstáculos aparentemente intransponíveis. Dentro desse nicho, diria que os filmes de "luta" são ainda mais propícios para essa lição, já que os lutadores não dependem de uma equipe, apenas de sua própria força de vontade e, dependendo do filme, de seu treinador e/ou sua família mais próxima. Guerreiro é o mais novo filme nessa linha e, para minha gratíssima surpresa, talvez o melhor (sim, isso mesmo, o melhor).

Crítica de filme: A Separação (Jodaeiye Nader az Simin)

Em sua superfície, A Separação é um filme que trata sobre isso mesmo, uma separação. O casal, de uma classe mais alta iraniana, claramente ainda se ama mas Simin (Leila Hatami) acredita que, se eles se mudarem para o exterior, a filha do casal, Termeh (Sarina Farhadi), terá melhores chances na vida. Nader (Peyman Maadi) é contra a mudança pois ele precisa ficar para cuidar de seu pai idoso e que sofre de Alzheimer (Ali-Asghar Shahbazi). Assim, para Simin, a separação é a única solução mas desde que, claro, Nader abra mão de Termeh, algo que ele se recusa a fazer.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Crítica de filme: Hugo (A Invenção de Hugo Cabret)

Eu sei que, se você chegou aqui, é porque quer ler alguma crítica sobre A Invenção de Hugo Cabret. No entanto, vai logo um conselho: se você ainda não viu o filme, seria ideal que você fosse assisti-lo sem saber absolutamente nada sobre ele. Cada minuto é uma surpresa e um deslumbramento e não saber nada especificamente sobre esse filme é uma dádiva. Ou quase nada. Basta saber que é o primeiro filme "família" de Martin Scorsese, um dos grandes diretores vivos e que o uso do 3D, nesse caso, é brilhante, uma exceção que confirma a regra que 3D não serve para muita coisa. Assim, pare por aqui, veja o filme no cinema e em 3D e, se quiser, volte depois para ler meus comentários.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Crítica de filme: Exit Through the Gift Shop

Tenho sérias dificuldades em classificar ou mesmo escrever sobre Exit Through the Gift Shop. Sim, é um documentário (tanto que concorreu ao Oscar de 2011 na categoria Melhor Documentários Longa Metragem) e sim, é sobre "arte de rua" (o nome bonito que deram a pixações mais sofisticadas). Até aí eu consigo ir com tranquilidade. Mas esse filme é muito mais do que isso, desafiando até mesmo a definição de documentário. Se você não viu esse filme, pare por aqui, veja e depois volte.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Crítica de show: Rock in Rio 2011 - Dia do Metal (25 de setembro)


Posso dizer, com orgulho, que sou veterano de Rock in Rio. Fui a todas as encarnações do evento no Rio e, claro, não poderia deixar de ir na mais recente, que ainda está acontecendo. Com Metallica na lista de bandas confirmadas, tratei de comprar meu ingresso e, apenas para registrar, farei algums comentários aqui sobre o que vi no dia. Uma coisa, porém, ficou clara: apesar de eu já ter ido a quase duas centenas de shows de música (de vários gêneros, mas muitas e muitas de metal), continuo um completo ignorante nessa área e vocês verão o porquê mais abaixo.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Crítica de filme: X-Men: First Class (X-Men: Primeira Classe)

Tudo o que vi e ouvi sobre X-Men: First Class me deixou alarmado: personagens “Z” dos quadrinhos, uma indefinição sobre o que é o filme (um prequel, um reboot?), material de divulgação horroroso parecendo que foi feito por fãs, um diretor pouco testado (Matthew Vaughn), produção a toque de caixa e o fato de os últimos dois filmes dos mutantes terem sido muito ruins (no caso do último, péssimo na verdade).

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Crítica de filme: Incendies (Incêndios)

Imagine a seguinte situação: sua mãe, que sempre tratou você e sua irmã gêmea de maneira distante, acaba de morrer. Ela trabalhava há anos como secretária para um notário canadense cuja esposa se afeiçoou a vocês e os trata como seus próprios filhos. O notário chama você e sua irmã para conversar e revela que sua mãe deixou um testamento que determina como ela deve ser enterrada e deixa três envelopes, um para você entregar para seu pai e outro para sua irmã entregar para o outro irmão de vocês. O terceiro envelope é para vocês dois abrirem somente quando os dois outros tiverem sido entregues.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Crítica de filme: True Grit (2010) (Bravura Indômita - 2010)

Vou começar com um esclarecimento: apesar de eu ter comentado o Bravura Indômita de 1969 na crítica anterior, o filme atual, dos irmãos Coen, não é, como muitos podem achar, um remake propriamente dito. Trata-se de uma nova adaptação do livro de mesmo nome, escrito por Charles Portis em 1968. Diferente de, por exemplo, Deixe-me Entrar, em que o diretor foi claro que faria um remake do filme sueco e não uma nova adaptação do livro, os irmãos Coen deixaram claro que voltariam à fonte para fazer um filme deles.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Crítica de filme: Black Swan (Cisne Negro)

Cisne Negro é a mais recente obra da curta carreira de Darren Aronofsky, autor de Pi (1998), Requiem para um Sonho (2000), Fonte da Vida (2006) e O Lutador (2008). Os quatros filmes que antecederam  Cisne Negro são sensacionais na opinião deste humilde crítico, com especial destaque a Requiem para um Sonho, que deveria ser filme obrigatório para todos, principalmente os pré-adolescentes, como parte de programa de luta contra as drogas e O Lutador, que foi criminosamente esquecido pela Academia nos quesitos Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro e Melhor Edição, na cerimônia do Oscar de 2009 (ficou, apenas, com as indicações de Melhor Ator e Melhor Atriz Coadjuvante).

domingo, 19 de dezembro de 2010

Club du Film - 5.60 - Snow White and the Seven Dwarfs (Branca de Neve e os Sete Anões)


Branca de Neve e os Sete Anões é um desenho animado da Disney de 1937, dirigido por um colegiado de seis diretores sob a supervisão do próprio Walt Disney e foi visto pelo Club du Film (mais sobre o Club ao final do post) em 14.10.10. Essa data, aliás, foi uma das raras sessões duplas do Club, em que assistimos também King Kong, o original, que será alvo dos próximos comentários.

Quem não assistiu Branca de Neve? Trata-se do primeiro desenho de longa metragem 100% desenhado em células em todo o mundo e que, apenas por esse fato, já pode ser considerado como revolucionário. Mas Branca de Neve conseguiu ir além pois técnicas de profundidade foram desenvolvidas para esse desenho que nunca antes haviam sido usadas nos desenhos de curta metragem, mesmo aqueles vindos da Disney.

sábado, 27 de novembro de 2010

Crítica de filme: The Social Network (A Rede Social)

Vi A Rede Social quase no dia da estréia nos Estados Unidos. O pedigree era muito bom já que o diretor, David Fincher, é sensacional. Ele fez Seven, The Game, Clube da Luta, Quarto do Pânico e Zodíaco. Seu filme imediatamente anterior, O Curioso Caso de Benjamim Button, foi o que menos gostei de sua carreira, ainda que seja uma boa obra.

Assim, entrei no cinema seguro que veria um grande filme, ainda que o tema - a história do Facebook - não me parecesse lá assim tão interessante, tendo em vista que trata de eventos de meros sete anos e sobre uma mídia social que pouco utilizo (talvez eu seja velho demais para ela, não sei).

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Crítica de quadrinhos: Manhunter (série de 1973)

Lembro-me quando criança de ter lido algumas estórias em quadrinhos da DC Comics com um personagem de roupas extravagantes chamado Manhunter. Era uma republicação no Brasil, claro. Lembro-me, também, de ter adorado o que li.

Corta para o presente e eu estava andando por uma comic shop nos EUA quando dei de cara uma coletânea das mesmas estórias que lia quando criança e a reação imediata de comprar foi 100% instintiva e involuntária. Quando me dei conta, já estava lendo no quarto do hotel.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Crítica de filme: El Secreto de sus Ojos (O Segredo dos seus Olhos)

O Segredo dos Seus Olhos é um grande exemplo do cinema argentino e mostra que é possível fazer um filme comercial que é ao mesmo tempo belo e complexo. Nós brasileiros definitivamente precisamos aprender com nossos hermanos.

Esse filme, dirigido por Juan José Campanella, que nos trouxe Clube da Lua, é uma obra-prima e merecidamente levou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro no evento desse ano. Infelizmente, porém, não consegui assisti-lo antes da cerimônia.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Crítica de TV: Mad Men - 3ª Temporada

Em homenagem ao terceiro ano consecutivo de vitória de Mad Men como melhor série dramática no Emmy, nada melhor do que falar da terceira temporada dessa que está se tornando uma das melhores séries já feitas. Don Draper (Jon Hamm), Betsy Draper (January Jones), Peggy Olson (Elisabeth Moss) e Roger Sterling (John Slattery) estão de volta, junto com todo o resto do elenco para mais uma brilhante temporada.

sábado, 7 de agosto de 2010

Crítica de filme: Inception (A Origem)

Finalmente um filme que não é continuação, refilmagem ou baseado em estórias em quadrinhos. Se duvidar, deve ser um dos poucos filmes desse ano até agora baseado em roteiro completamente original. É um alívio e uma grande aposta para a Warner que investiu 160 milhões de dólares em um filme sem "platéia embutida", ou seja, sem gente que vai ao cinema por ter gostado da primeira parte, do filme original ou do herói protagoniza o filme.

sábado, 31 de julho de 2010

Crítica de TV: Mad Men - 2ª Temporada


A primeira temporada de Mad Men é sensacional. Meus comentários, aqui, falam por si só. 

Assim, fiquei até com receio de assistir a segunda temporada pois havia grandes chances de me desapontar. Segundas temporadas de séries que estouram na primeira são, normalmente, infladas, complicadas e bagunçadas. Os roteiristas e produtores ficam mais "corajosos" e acabam metendo os pés pelas mãos.

domingo, 25 de julho de 2010

Crítica de quadrinhos: The Walking Dead 1 a 66 (Os Mortos Vivos 1 a 66)


Eu conheci o trabalho de Robert Kirkman, escritor de quadrinhos, quando fui apresentado à divertida série Marvel Zombies, de 2005, em que todos os heróis Marvel se transformam em zumbis. Apenas li a primeira série e a que faz um crossover com Army of Darkness, em que Ash, da trilogia Evil Dead, enfrenta os super-poderosos zumbis comedores de cérebros.

sábado, 17 de julho de 2010

Crítica de filme: Toy Story 3

Toy Story é o 11º desenho de longa-metragem da Pixar. Com ele, essa genial produtora, comandada pelo brilhante John Lasseter, conseguiu mais uma vez provar que não consegue fazer filme bom.

A Pixar só consegue fazer filme de muito bom para simplesmente perfeito. Bom, para eles, simplesmente não serve. Bom e ocasionalmente muito bons são os outros desenhos como Shrek (o primeiro, pois o resto nem chega nessa categoria), Como Treinar Seu Dragão, Kung-Fu Panda e os clássicos Disney. A Pixar, simplesmente, está em outra categoria, categoria essa que muitos argumentarão que os desenhos japoneses de Hayao Miyazaki (Meu Vizinho Totoro) também deveriam estar. Eu discordo. Miyazaki é um dos grandes mas a Pixar é inigualável.

sábado, 8 de maio de 2010

Crítica de filme: The Road (A Estrada)

Li o livro que serviu de base para a adaptação cinematográfica de John Hillcoat e achei-o sensacional mas muito difícil de ser convertido para a tela grande (aqui). Afinal de contas, o livro conta a estória de um pai e um filho andando pelas estradas dos Estados Unidos devastados, pós-Apocalipse e não muito mais que isso. É um livro sobre o amor de um pai por um filho e o que o primeiro sacrifica pelo segundo, além dos valores que o filho absorve do pai. Uma beleza.