Mel Gibson está tentando voltar ao seu status de herói de filme de ação, depois de quase obliterar sua carreira com bebida e afirmações preconceituosas que feriram Hollywood de morte e o transformaram em persona no grata. Gibson já havia tentado essa volta em O Fim da Escuridão, de 2010 e, assim como lá, consegue um resultado satisfatório em Plano de Fuga. O filme não é nada sensacional mas diverte e, se uma expressão pode defini-lo, diria que é "ação descompromissada".
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domingo, 20 de maio de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
Crítica de filme: My Week With Marilyn (Sete Dias Com Marilyn)
O tema desse filme é fascinante: ele conta a estória, sob o ponto de vista de Colin Clark (Eddie Redmayne), de sua relação curta, mas intensa, com a megastar Marilyn Monroe (Michelle Williams), em 1956, quando ela foi para a Inglaterra filmar The Prince and the Showgirl (O Príncipe Encantado, em português), protagonizado e dirigido por Laurence Olivier (Kenneth Branagh), considerado, ainda hoje, como um dos maiores atores de todos os tempos. Baseado em um livro de memórias de Colin Clark, todo o filme é tratado como baseado na realidade mas uma pesquisa um pouco mais detalhada revela que Colin Clark - um diretor britânico falecido em 2002 - pode ter inventando tudo.
sábado, 21 de abril de 2012
Especial American Pie: American Reunion (American Pie - O Reencontro)
Tem muito crítico reclamando de American Pie - O Reencontro por não ser nada mais que uma reedição dos demais filmes. Particularmente, apesar desse tipo de critica estar correto, tenho para mim que o quarto filme (para o cinema) da engraçada e escrachada série iniciada com enorme sucesso em 1999 tinha exatamente esse objetivo: ser ao mesmo tempo uma continuação e uma homenagem aos primeiros filmes, especialmente o primeiro. Assim, para quem já viu os outros filmes, não esperem, no quarto episódio, muita originalidade e surpresas mas esperem sim 113 minutos muito divertidos e saudosos.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Especial American Pie: American Wedding (American Pie - O Casamento)
A maior surpresa que tive assistindo novamente American Pie - O Casamento foi constatar que January Jones, a atriz que vive a esposa de Don Draper em Mad Men, faz o papel de Cadence Flaherty, irmã mais nova de Michelle Flaherty (Alyson Hannigan), que está para se casar com Jim (Jason Biggs). Tirando isso, o filme mantem a tradição da série American Pie e a encerra (pelo menos até o filme que estreia hoje) de maneira competente.
terça-feira, 27 de março de 2012
Crítica de filme: A Dangerous Method (Um Método Perigoso - Festival do Rio 2011 - Parte 9)
David Cronenberg sempre teve seu nome associado a filmes nojentos e/ou cheios de sangue. Mas essa sempre foi uma visão reducionista demais da capacidade desse grande diretor. Sim, sem dúvida ele esteve envolvido em clássicos do horror nojento e sanguinolento (vide Rabid, Scanners - Sua Mente Pode Destruir, Videodrome, A Mosca e vários outros) e sim, sem dúvida são esses os filmes que marcam sua carreira e o torna um ícone desse tipo de obra. No entanto, nenhum dos grandes filmes de Cronenberg pode ser somente visto em sua superfície pois sua qualidades vão muito além das aparências. Eles tratam de violência, sexo, morte, horror psicológico e vários outros temas duro que são extremamente bem trabalhados, isso se você conseguir resistir às cenas que fazem alguns torcerem narizes.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Crítica de filme: The Artist (O Artista)
Eu já assisti uma boa quantidade de filmes mudos. Desde clássicos incontestáveis como Metropolis, Gabinete do Dr. Caligari (um de meus favoritos), Nosferatu e as comédias de Buster Keaton, até coisas mais trash como The Lost World. Devo dizer que é um prazer ver esses filmes e fiquei surpreso quando minhas filhas pequenas passaram a apreciar alguns deles também (Chaplin e Keaton especialmente). Assim, foi com grande expectativa que fui assistir no cinema O Artista, filme mudo francês de 2011, dirigido por Michel Hazanavicius e que está fazendo enorme sucesso no circuito das premiações, com grandes chances de levar a estatueta dourada de Melhor Filme.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Crítica de filme: We Bought a Zoo (Compramos um Zoológico)
Compramos um Zoológico é um filme que, a não ser que você tenha um coração de pedra, te emocionará. É um daqueles filmes que, no fim, exigirão adjetivos terminados em "inho", como bonitinho, fofinho e amorzinho. Mas isso não deve, necessariamente, afastar aqueles que têm aversão a esse tipo de filme já que o filme tem muitos aspectos positivos que recompensarão o espectador de uma maneira ou de outra.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Crítica de filme: Sibéria, Monamour (Sibir, Monamur - Festival do Rio 2011 - Parte 7)
Desolação, tristeza, fome, medo, desespero.
São esses os sentimentos que esse filme passa logo de imediato. Mas, no final das contas, o que levamos para casa é um incrível sentimento de bem estar pelo amor que vemos fluir entre neto e avô ao longo do filme. Mesmo esse amor, porém, não é demonstrado de forma óbvia, ficando apenas nas entrelinhas mas essas entrelinhas é que marcam Sibéria, Monamour.
São esses os sentimentos que esse filme passa logo de imediato. Mas, no final das contas, o que levamos para casa é um incrível sentimento de bem estar pelo amor que vemos fluir entre neto e avô ao longo do filme. Mesmo esse amor, porém, não é demonstrado de forma óbvia, ficando apenas nas entrelinhas mas essas entrelinhas é que marcam Sibéria, Monamour.
sábado, 24 de dezembro de 2011
Crítica de filme: The Muppets (Os Muppets)

segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Crítica de filme: Juan dos Mortos (Juan de los Muertos - Festival do Rio 2011 - Parte 3)
Hoje é o Dia das Bruxas. Assim, nada melhor do que comemorar escrevendo sobre um pequeno filme cubano de zumbis escrito e dirigido por Alejandro Brugués e estrelado pelo engraçado Alexis Diaz de Villegas, no papel título.
Juan (Alexis) é um cubano especialista em não fazer absolutamente nada. Quando somos apresentados a ele, ele está boiando em uma balsa improvisada junto com seu melhor amigo Lazaro (Jorge Molina). Os dois estão pescando mas sem se esforçarem muito, claro.
Juan (Alexis) é um cubano especialista em não fazer absolutamente nada. Quando somos apresentados a ele, ele está boiando em uma balsa improvisada junto com seu melhor amigo Lazaro (Jorge Molina). Os dois estão pescando mas sem se esforçarem muito, claro.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Crítica de show: Rock in Rio 2011 - Dia final (02 de outubro)
Como eu comprei dois ingressos do Rock in Rio antes de saber o line-up, acabei escolhendo meu segundo dia pela presença do Guns N' Roses. Com Metallica no dia do Metal, o primeiro dia já havia sido decidido facilmente. Sobre o Guns, já assisti a três shows deles, inclusive com a imbatível formação original. Desde que eles brigaram e o Guns passou a ser composta apenas pelo excêntrico Axl Rose, com outros componentes aleatórios, perdi o interesse neles. Mas não posso negar que Appetite for Destruction e G N' R Lies são dois clássico do rock.
Mas vamos aos meus comentários sobre o último dia do Rock in Rio IV:
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Crítica de show: Rock in Rio 2011 - Dia do Metal (25 de setembro)
Posso dizer, com orgulho, que sou veterano de Rock in Rio. Fui a todas as encarnações do evento no Rio e, claro, não poderia deixar de ir na mais recente, que ainda está acontecendo. Com Metallica na lista de bandas confirmadas, tratei de comprar meu ingresso e, apenas para registrar, farei algums comentários aqui sobre o que vi no dia. Uma coisa, porém, ficou clara: apesar de eu já ter ido a quase duas centenas de shows de música (de vários gêneros, mas muitas e muitas de metal), continuo um completo ignorante nessa área e vocês verão o porquê mais abaixo.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Crítica de filme: Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1 (Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1)
Só o tempo dirá se a série cinematográfica de Harry Potter terá o mesmo sucesso duradouro de Star Wars. Se levarmos em conta a legião de fãs que derramou dinheiro nos cofres da Warner e nos bolsos de J.K. Rowling pelos filmes e pelos livros do bruxinho, o potencial de Potter igualar-se à hexalogia (??) de George Lucas é muito grande, mesmo que não tenha o mesmo apelo no lado de merchandising. Particularmente, como já disse quando comentei o livro que deu base a esse (meio) filme, não sou fã do bruxinho mas, por ser fã de Star Wars (da trilogia original somente, para deixar claro), entendo perfeitamente e simpatizo com o que sentem os Pottermaníacos.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Crítica de filme: Cars 2 (Carros 2)
Podem falar o que quiser da Pixar mas, com pequenos gestos, ela se mostra uma sensacional empresa de entretenimento, talvez a maior de todas. Doc Hudson, o juiz da cidade de Radiator Springs e mentor de Relâmpago McQueen no primeiro filme, tinha a voz de ninguém menos do que Paul Newman. Esse grande ator faleceu em 2008, dois anos depois do lançamento do primeiro Carros e a Pixar teve a decência - e aí minha menção aos "pequenos gestos" - de matar o personagem em Carros 2 e, ao mesmo tempo, mostrar respeito por ele nas falas dos protagonistas. Uma delicada homenagem a um dos maiores nomes do cinema.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Crítica de filme: Kung Fu Panda 2
O Kung Fu Panda original, de 2008, é um agradabilíssimo filme da Dreamworks, que contava a estória de um panda barrigudo e preguiçoso, fã de kung fu e que acaba se tornando o "escolhido" para ser o Dragão Guerreiro para desespero dos Cinco Furiosos que treinaram a vida toda por essa honra e, também, do diminuto Mestre Shifu (que treinou os Cinco Furiosos). Na verdade, esse desenho de computação gráfica é, junto com Como Treinar Seu Dragão, de 2010, as duas maiores criações da Dreamworks, superiores até a todos os capítulos da saga do ogro Shrek.
domingo, 27 de março de 2011
Crítica de filme: Limitless (Sem Limites)
Sem Limites faz a seguinte pergunta: o que você faria se, subitamente, tivesse acesso a 100% do que o cérebro humano tem a oferecer e não apenas aos usuais 20%? Com essa bacana premissa, o diretor Neil Burger (do ótimo O Ilusionista) constrói um thriller que começa muito bem, patina no meio e acaba satisfatoriamente.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Crítica de filme: Hors-La-Loi (Fora da Lei)
Fora da Lei é um filme argelino que concorre ao Oscar de melhor filme estrangeiro esse ano. Trata-se de uma espécie de épico familiar tendo como pano de fundo a luta pela independência da Argélia da dominação francesa, o que só veio a acontecer bem recentemente, em 1962.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Crítica de filme: Tron: Legacy (Tron - O Legado)
Quando voltei da sessão de Tron - O Legado no cinema, li a crítica da sempre ótima Isabela Boscov na Veja desse final de semana. Tinha um pensamento em mente e ela o resumiu com muito mais propriedade do que eu seria capaz e faço a citação: "Pois a falha que atinge Tron - O Legado é de ordem estrutural: a idéia de pessoas extraviadas em um programa de computador era avançada em 1982 - mas é antiquada para empolgar em 2010, a despeito do desvelo e da inspiração com que Kosinski reimagina o mundo de Tron."
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Crítica de quadrinhos: Jack of Fables - volumes 7 e 8
Os volumes 7 e 8 de Jack of Fables são respectivamente, o antepenúltimo e o penúltimo volume da série spin-off de Fables, que comentei aqui e aqui. Ela acabará no número 50, que será lançado em breve. Jack of Fables não é uma série sensacional como a que lhe deu origem mas diverte bastante.
No volume 7, chamado The New Adventures of Jack and Jack (colecionando os números 36 a 40 da revista), Bill Willingham decidiu dividir a atenção dos leitores entre Jack of Fables e seu filho Jack Frost, introduzido em volumes anteriores. Creio que a escolha do autor tenha sido para trazer um sopro de ar fresco às estórias de Jack que, além de já terem alcançado seu cume no final do volume 6, nunca foram especialmente atraentes. A nova linha de Willingham, porém, apesar de interessante, acaba se mostrando muito comum. Explico.
No volume 7, chamado The New Adventures of Jack and Jack (colecionando os números 36 a 40 da revista), Bill Willingham decidiu dividir a atenção dos leitores entre Jack of Fables e seu filho Jack Frost, introduzido em volumes anteriores. Creio que a escolha do autor tenha sido para trazer um sopro de ar fresco às estórias de Jack que, além de já terem alcançado seu cume no final do volume 6, nunca foram especialmente atraentes. A nova linha de Willingham, porém, apesar de interessante, acaba se mostrando muito comum. Explico.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Crítica de filme: Scott Pilgrim VS. The World (Scott Pilgrim Contra o Mundo)
Sei que serei ameaçado de morte pelos irredutíveis defensores de Scott Pilgrim que veneram esse filme mais do que qualquer outro filme já feito na história do cinema, mas tenho que dizer: o filme não é isso tudo. Não é que o filme seja ruim – longe disso - ele apenas não deve ser visto como a obra-prima cinematográfica que dizem que é.
Baseado em uma coleção de seis volumes de estórias em quadrinhos escritas por Bryan Lee O’Malley entre 2004 e 2010, o filme Scott Pilgrim é uma sucessão de onomatopeias voando na tela muito na linha do Batman dos anos 60, transições cool e roteiro fortemente calcado na cultura pop/nerd. Na verdade, quando digo uma sucessão desses elementos, acho que estou sendo comedido.
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