sábado, 31 de julho de 2010

Comentário: Avatar - a terceira vez (e em IMAX 3D!)


Avatar vai estrear novamente nos cinemas, dessa vez com 8 minutos inéditos a mais. É uma evidente tentativa de espremer o máximo possível o potencial de um filme no cinema mas eu não culpo a Fox ou James Cameron por isso. É certo que o filme fez caminhões de dinheiro mas, se há demanda, qual é o mal de se lançar o filme novamente, mesmo que o que esteja sendo oferecido (os tais 8 minutos) pelo menos em minha cabeça não justifiquem, por si só, a ida ao cinema?

Crítica de filme: Salt

Tudo começa quando um desertor russo se entrega à CIA e, durante o interrogatório, revela que Evelyn Salt é uma espiã russa infiltrada nos Estados Unidos com a missão de matar o presidente russo em território americano, durante o velório do vice-presidente americano. O objetivo seria desestabilizar as duas nações e criar, mais uma vez, um ambiente hostil e de guerra fria.

Crítica de TV: Mad Men - 2ª Temporada


A primeira temporada de Mad Men é sensacional. Meus comentários, aqui, falam por si só. 

Assim, fiquei até com receio de assistir a segunda temporada pois havia grandes chances de me desapontar. Segundas temporadas de séries que estouram na primeira são, normalmente, infladas, complicadas e bagunçadas. Os roteiristas e produtores ficam mais "corajosos" e acabam metendo os pés pelas mãos.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Crítica de videogame: Uncharted: Drake's Fortune


Não sou viciado em games, como já disse algumas vezes, tanto que, até agora, só revisei cinco no total (ResistanceResistance 2Call of Duty 4Batman e Wolverine). Uncharted é meu sexto jogo completo desde que comprei o PS3.

Uncharted é um jogo de terceira pessoa com elementos de plataforma, de tiro e de resolução de problemas contando uma estória tipo "Indiana Jones". Você controla Nathan Drake, aparentemente um descendente de Sir Francis Drake e que procura pelo tesouro de seu antepassado. A estória é interessante mas bastante linear, com apenas uma estranha mas não tão inesperada reviravolta ao final (mais sobre isso adiante, sem spoilers).

Crítica de filme: Death Proof (À Prova de Morte)


Tudo bem que Death Proof não foi um dos filmes mais bem-sucedidos de Quentin Tarantino. Mas daí a demorarem 3 anos para lançarem o filme nos cinemas no Brasil é palhaçada.

É o que dá termos em total de salas de cinema o que os Estados Unidos têm para o lançamento de um filme e olha que não precisa ser nem um filme de muita expressão. De toda forma, como Death Proof, de 2007, estreou por aqui no dia 16 de julho, resolvi comentá-lo.

domingo, 25 de julho de 2010

Crítica de quadrinhos: The Walking Dead 1 a 66 (Os Mortos Vivos 1 a 66)


Eu conheci o trabalho de Robert Kirkman, escritor de quadrinhos, quando fui apresentado à divertida série Marvel Zombies, de 2005, em que todos os heróis Marvel se transformam em zumbis. Apenas li a primeira série e a que faz um crossover com Army of Darkness, em que Ash, da trilogia Evil Dead, enfrenta os super-poderosos zumbis comedores de cérebros.

sábado, 24 de julho de 2010

Crítica de filme: Predators (Predadores)

Predadores, filme do quase estreante Nimród Antal sob a batuta de Robert Rodriguez, não ultrapassa as expectativas nem desaponta. Ele é exatamente o que deveria ser.

E isso é bom!

Depois que Schwarzenegger saiu no braço com o primeiro alienígena caçador, lá nos idos de 1987, sob a direção de John McTiernan, só fizeram arruinar a imagem dos bicharocos. Em 1990 lançaram a porcaria de Predador 2 e em 2004 e 2007 lançaram os terríveis Alien vs Predador.

domingo, 18 de julho de 2010

Crítica de TV: Prison Break: The Final Break (Prison Break: O Resgate Final)

Prison Break foi uma série que conseguiu se segurar muito bem. Fiz meus comentários sobre quase toda a série aqui, aqui e aqui.

A temporada final acabou redondinha, sem deixar furos ou mistérios a serem possivelmente revelados no futuro. Mesmo assim, seus produtores resolveram mexer no defunto e arrumaram uma desculpa  muito da vagabunda para fazer um filme lançado direto na TV para "encerrar" a série.

Crítica de quadrinhos: Incognito

Zack Overkill testemunhou contra o chefão do crime organizado, Black Death e, agora, ele encontra-se sob o programa de proteção à testemunhas, vivendo como um office boy em um escritório. Ele detesta a vida que leva mas não tem alternativas pois, se for descoberto, provavelmente será morto pelos capangas de Black Death, que está preso em uma prisão de segurança máxima mas que, de alguma maneira, ainda controla seu império do crime.

Crítica de filme: Knight and Day (Encontro Explosivo)

Encontro Explosivo, filme que junta Tom Cruise e Cameron Diaz, o primeiro no papel de Roy Miller, um agente da C.I.A. aparentemente agindo de forma independente e a segunda no papel de June Havens, uma mulher que se mete inadvertidamente com Roy, é, de certa maneira, a antítese exata do outro filme de ação que acabei de ver e comentar, o Esquadrão Classe A. Sim, são dois filmes em tese diferentes mas, em última análise, os dois são filmes de pancadaria desenfreada, com tons de comédia.

sábado, 17 de julho de 2010

Crítica de filme: The A-Team (Esquadrão Classe A)

Tenho boas lembranças da série Esquadrão Classe A. Foi uma das boas séries da década de 80, famosa pelos enlatados completamente descerebrados.

Com essa lembrança, fui ao cinema esperando diversão e, quando acabou a sessão, concluí que há muito tempo não me divertia tanto com um filme. Não esperem uma trama brilhante nem atuações merecedoras de Oscar. É um filme bastante linear e com atuações corretas apenas. Mas o fator divertimento é extremamente alto e, muitas vezes, é apenas isso que espero de um filme.

Crítica de filme: Shrek Forever After (Shrek Para Sempre)

O primeiro Shrek foi um desenho que, de certa forma, revolucionou a categoria. Seu roteiro era descaradamente anti-Disney, um verdadeiro antídoto à formula do desenho de princesa onde tudo é certinho e o final, bem, é mais certinho ainda. Era uma espécie de retrato da época em que foi feito (2001) quando Jeffrey Katzenberg não havia saído há muito tempo da Disney, para formar a Dreamworks com David Geffen e Steven Spielberg. Katzenberg saiu da Cada do Mickey cuspindo veneno e, imagino, Shrek foi o que resultou da briga.

Crítica de filme: Toy Story 3

Toy Story é o 11º desenho de longa-metragem da Pixar. Com ele, essa genial produtora, comandada pelo brilhante John Lasseter, conseguiu mais uma vez provar que não consegue fazer filme bom.

A Pixar só consegue fazer filme de muito bom para simplesmente perfeito. Bom, para eles, simplesmente não serve. Bom e ocasionalmente muito bons são os outros desenhos como Shrek (o primeiro, pois o resto nem chega nessa categoria), Como Treinar Seu Dragão, Kung-Fu Panda e os clássicos Disney. A Pixar, simplesmente, está em outra categoria, categoria essa que muitos argumentarão que os desenhos japoneses de Hayao Miyazaki (Meu Vizinho Totoro) também deveriam estar. Eu discordo. Miyazaki é um dos grandes mas a Pixar é inigualável.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Club du Film - 5.48 - Touchez pas au Grisbi (Grisbi, Ouro Maldito)

Touchez pas au Grisbi é um filme francês de 1954, dirigido por Jacques Becker e foi visto pelo Club du Film (mais sobre o Club ao final do post) em 29.06.10.

Max (Jean Gabin) é um gângster já em idade para se aposentar que, junto com seu parceiro de longa data, Riton (René Dary) acabou de roubar 50 milhões de francos em barras de ouro. Ele foi o cérebro da operação e, com o dinheiro, planejava largar a vida de bandido. Riton, um completo idiota, acaba contando para sua namorada bem mais jovem (uma dançarina de cabaré) na esperança de mantê-la ao seu lado e a informação acaba caindo nos ouvidos de outros gângsters que partem para roubar os ladrões.

domingo, 11 de julho de 2010

Club du Film - 5.47 - Madame de... (Desejos Proibidos)

Madame de... (sim, o título original é só assim mesmo) é um filme francês de 1953, dirigido pelo alemão Max Ophüls, que foi assistido pelo Club du Film (mas sobre o Club no final desse post) em 08.06.10.

O filme conta a estória da Condessa Louise (Danielle Darrieux) na França no fim do século XIX que vende seus brincos para pagar dívidas pessoais e, com isso, desencadeia uma improvável (e até absurda) cadeia de coinciências envolvendo a jóia e sua vida amorosa. Seu marido, o milionário General André (Charles Boyer) , acaba recomprando o par de brincos do joalheiro e o dá de presente à sua amante que está de mudança para Constantinopla. Lá, os brincos são comprados pelo Barão italiano Fabrizio Donati (Vittorio de Sica) que embarca para Paris e acaba se envolvendo com Louise e presenteando o par de brincos para ela.

Club du Film - 5.46 - Touch of Evil (A Marca da Maldade)

Em 1958, o grande Orson Welles (Cidadão Kane) escreveu, dirigiu e atuou em Touch of Evil (A Marca da Maldade), um filme noir com fotografia em preto e branco que assistimos no Club du Film (mais sobre ele ao final desse post) em 11.05.10.

O filme conta a estória de Mike Vargas (Charlton Heston), um oficial de alto escalão da divisão de narcóticos do México, que está em lua-de-mel com sua esposa americana Susie Vargas (Janet Leigh) quando é envolvido em uma investigação sobre o cartel de drogas de uma cidadezinha na fronteira entre o México e os Estados Unidos. Envolve-se na investigação, também, o lendário policial americano Hank Quinlan (Orson Welles).

Club du Film - 5.45 - Da Hongdenglong Gaogao Gua (Lanternas Vermelhas)

Desculpem-me aqueles que sabem mandarim ou cantonês (não sei em que dialeto o título foi escrito) mas, como eu encontrei algumas maneiras distintas de escrever o título original, acabei tendo que escolher uma delas. Espero que tenha errado pouco.

Bom, de toda forma, Lanternas Vermelhas, filme chinês de 1991, dirigido por Yimou Zhang (diretor do ótimo O Clã das Adagas Voadoras), foi assistido pelo Club du Film (mais sobre o Club ao final desse post) em 04.05.10. Foi uma das poucas vezes em que todos nós estivemos presentes ao mesmo tempo em uma sessão.

Club du Film - 5.44 - À Bout de Souffle (Acossado)

À Bout de Souffle foi assistido pelo Club du Film (mais sobre ele no final desse post) no dia 13.04.2010. Trata-se de um filme policial francês da Nova Onda (Nouvelle Vague) estrelada por Jean-Paul Belmondo (então com 27 anos) e Jean Seberg. O filme foi dirigido pelo aclamado diretor francês Jean-Luc Godard, um dos fundadores da Nouvelle Vague.

sábado, 10 de julho de 2010

Club du Film - 5.43 - Planes, Trains and Automobiles (Antes Só Do Que Mal Acompanhado)


Antes Só Do Que Mal Acompanhado foi assistido pelo Club du Film (mais sobre ele no final desse post) no dia 30.03.2010. Trata-se de uma clássica comédia estrelada por Steve Martin e John Candy e dirigida em 1987 por John Hughes, que nos trouxe, dentre outros, os excelentes Esqueceram de Mim (Home Alone), Mulher Nota 1000 (Weird Science), Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Bueller's Day Off), Some Kind of Wonderful e The Breakfast Club.

domingo, 4 de julho de 2010

Club du Film - 5.42 - Le Boucher (O Açougueiro)

Le Boucher foi o nono filme do 5º ano do Club du Film (mais sobre o Club ao final desse post). Assistimos ao filme no dia 23.03.10.

Le Boucher, filme francês de 1970, dirigido por Claude Chabrol, conta a estranha estória de amizade entre uma professora de primário e um açougueiro no vilarejo de Tremolat, na França.

Helene (Stéphane Audran), a professora, conhece Popaul (Jean Yanne) em uma festa de casamento de seu colega Leon Hamel e os dois passam a ficar muitas horas do dia juntos, apesar de não se tornarem amantes propriamente ditos. Helene tenta, ainda, esquecer um desastroso romance que teve há pouco e fica ao lado de Popaul apenas de forma platônica e ele, por sua vez, parece aceitar essa situação.

Club du Film - 5.41 - Amadeus


Amadeus foi o oitavo filme do 5º ano do Club du Film (mais sobre o Club ao final desse post). Assistimos ao filme no dia 09.03.10.

Amadeus conta a estória do famoso compositor  Wolfgang Amadeus Mozart e foi o grande ganhador do Oscar de 1985 (o filme é de 1984), com 8 estatuetas no bolso, dentre elas a de melhor filme, diretor, roteiro adaptado e ator coadjuvante. Milos Forman, o grande diretor dos sensacionais O Baile dos Bombeiros e Um Estranho no Ninho, voltou com força total em Amadeus, brindado-nos com a estória definitiva do gênio musical, toda contada em flashback, a partir da visão de Antonio Salieri (F. Murray Abraham, em "oscarizada" atuação), agora louco em um sanatório.