quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Crítica de filme: Monstros (Festival do Rio 2010 - Parte 8)

A melhor forma de explicar o que é Monstros (Monsters, no original) é fazer a conexão com outros filmes. Assim, imaginem Monstros como sendo uma espécie de cruzamento de Distrito 9 com Cloverfied, com uma pitada de O Nevoeiro. Fixaram a imagem na cabeça? Pois bem: agora retirem do orçamento de Distrito 9 e de Cloverfield, que foi na casa dos 30 milhões, uns 25 milhões e meio. Disso resulta Monstros, filme feito com meros 500 mil dólares mas que tenta se vender como algo na linha e com a qualidade dos filmes citados acima.

Crítica de filme: Kd Vc? (Festival do Rio 2010 - Parte 7)


Kd Vc? (R U There, no original) é um pequeno filme holandês, em co-produção com Taiwan e França, de 2010, sobre o mundo dos jogos eletrônicos e o quanto ele pode alienar as pessoas. É, também, um filme de descobertas e de liberação, de auto-conhecimento e, por que não, de amor. Tudo isso com um orçamento, provavelmente, microscópico.

Crítica de filme: Um Homem Um Tanto Gentil (Festival do Rio 2010 - Parte 6)

Um Homem Um Tanto Gentil (En Ganske Snill Mann) é um interessante filme norueguês, dirigido por Hans Petter Molland e que serve de veículo para Stellan Skarsgard brilhar. Skarsgard é um nome muito conhecido de Hollywood em produções como Piratas do Caribe em que ele fez Bootstrap Bill Turner e Mamma Mia!, no papel de Bill, um dos possíveis pais de Sophie, para citar apenas alguns. Nunca havia visto o ator em papel de destaque e, nesse filme, ele dá um show, definitivamente mostrando o potencial que era possível entrever em suas outras participações.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Crítica de filme: Bebês (Festival do Rio 2010 - Parte 5)

Acho muito interessante documentários sobre o desenvolvimento biológico e psicológico dos seres humanos. Vi todos os sete documentários da série “Up”, dirigidos por Michael Updated (o mais recente, 49 Up, foi lançado em 2005). Para quem não sabe, essa série documenta a vida de algumas pessoas de 7 em 7 anos, desde os 7 anos de idade de cada uma delas. Alguns episódios são longos demais mas, como experiência antropológica, os filmes são sensacionais.

Crítica de filme: Cats & Dogs: The Revenge of Kitty Galore (Como Cães e Gatos 2: A Vingança de Kitty Galore)

Como Cães e Gatos 2 é a continuação tardia e desnecessária do já desnecessário filme original de 2001. A premissa do primeiro filme, há 9 anos atrás, até era interessante sobre o ponto de vista tecnlógico, ou seja, a mistura de cães e gatos verdadeiros com computação gráfica e efeitos práticos para permitir que eles falassem e atuassem como humanos.

No entanto, o primeiro filme foi muito fraco e, com exceção das cenas envolvendo gatos ninja, nada mais se aproveitava. A continuação, lançada esse ano, consegue dar um passo atrás e retirar os gatos ninja! Não dá para entender.

Crítica de filme: Amores Imaginários (Festival do Rio 2010 - Parte 4)

Quem participa de festivais de filmes sabe que, volta e meia, apesar do cuidado na escolha do que se vai assistir, escapa alguma coisa que você acaba não gostando. Diria que Amores Imaginários (Les Amours Imaginaires em francês e Heartbeats ou Love, Imagined em inglês) é minha primeira decepção.

domingo, 26 de setembro de 2010

Crítica de filme: A Woman, A Gun and a Noodle Shop (Festival do Rio 2010 - Parte 3)

Quem não assistiu Blood Simple, o primeiro filme dirigido pelos irmãos Coen, de 1985, deve ler essa crítica com cuidado pois alguns SPOILERS leves são inevitáveis. Aliás, quem não viu Blood Simple deveria parar de ler essa crítica e alugar o filme imediatamente pois é uma obra muito bacana.

Crítica de filme: Micmacs à Tire-Larigot (Festival do Rio 2010 - Parte 2)

Jean-Pierre Jeunet é um criador de fábulas. Fez Delicatessen e o adorado Amélie Poulain e, estranhamente, dirigiu o péssimo Alien: Ressurection (vai entender...). Com Micmacs, o diretor volta mais diretamente à fórmula de Amélie Poulain, quase criando uma cópia carbono de seu filme mais conhecido, pelo menos no que toca o estilo visual.

sábado, 25 de setembro de 2010

Crítica de filme: Essential Killing (Festival do Rio 2010 - parte 1)


Começou o Festival do Rio 2010. Como fiz ano passado e no ano anterior, tentarei assistir ao menos 10 filmes. Não é um façanha muito fácil pois, além de trabalhar normalmente, viajarei no dia 04 de outubro, desperdiçando 4 dias de festival.

De toda forma, o primeiro filme que assisti foi Essential Killing, uma produção multinacional polonesa, norueguesa, irlandesa e húngara, dirigida pelo diretor polonês Jerzy Skolimowski e estrelando Vincent Gallo no papel silencioso de Mohammed. Gallo, aliás, foi premiado como melhor ator no Festival de Veneza por esse filme e o próprio filme ganhou o prêmio especial do júri.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Crítica de filme: The Sorcerer's Apprentice (O Aprendiz de Feiticeiro)

Onde é que nós fomos parar? Um filme de quase duas horas, com atores reais, inspirado unicamente naquele famoso trecho de mesmo nome do desenho animado sem falas Fantasia, de 1940, estrelando Mickey Mouse?

Ah, e para aqueles letrados que serão rápidos em apontar que esse trecho de Fantasia, com música de Paul Dukas, é por sua vez baseado na obra Der Zauberlehrling de Goethe e que, portanto, o filme é baseado em Goethe, eu digo: não se iludam!

domingo, 12 de setembro de 2010

Crítica de TV: Star Wars: The Clone Wars - 1ª Temporada

George Lucas, depois de destruir minhas lembranças de infância com os Episódios I, II e III, partiu para a animação. Escolheu, mais uma vez, as Guerras Clônicas como seu alvo e lançou um filme no cinema para atrair atenção para sua série. O filme, porém, como vocês podem ver de minha crítica, é fraquíssimo.

Crítica de TV: Terminator: The Sarah Connor Chronicles - 2ª Temporada

Estou começando a notar um padrão. Minhas séries favoritas, com raras exceções, são séries que foram bruscamente canceladas. Basta ver os exemplos de Firefly e Kings. Não sei porque me torturo assim pois, como nos outros dois casos, comecei a assistir Sarah Connor Chronicles quando eu já sabia que a série havia sido cancelada.

Bom, o que posso fazer? Vamos à ela.

Club du Film - 5.51 - Picnic at Hanging Rock (Piquenique na Montanha Misteriosa)

Piquenique na Montanha Misteriosa é um filme australiano de 1975, dirigido por Peter Weir (que nos trouxe excelentes Gallipoli, O Ano em que Vivemos Perigosamente, A Testemunha, A Sociedade dos Poetas Mortos,  O Show de Truman e Mestre dos Mares) e foi visto pelo Club du Film (mais sobre o Club ao final do post) em 20.07.10.

sábado, 11 de setembro de 2010

Club du Film - 5.50 - Mon Oncle (Meu Tio)

Mon Oncle é uma comédia francesa de 1958, dirigida e estrelada por Jacques Tati e foi vista pelo Club du Film (mais sobre o Club ao final do post) em 13.07.10.

Jacques Tatis é adorado na França. Para aqueles que não conhecem o Monsieur Hulot, sua criação máxima e que protagoniza Mon Oncle, pensem no Mr. Bean, personagem britânico criado pelo comediante Rowan Atkinson, um ser que não fala, é bastante atolado e vive a vida sem perceber as asneiras que faz.

Club du Film - 5.49 - Yankee Doodle Dandy (A Canção da Vitória)

A Canção da Vitória é um musical americano de 1942, dirigido por Michael Curtiz (diretor de Captain Blood e Casablanca, dentre muitos outros) e foi visto pelo Club du Film (mais sobre o Club ao final do post) em 06.07.10.

O filme é um show de um homem só. James Cagney, no absolutamente improvável papel de George M. Cohan, simplesmente é o filme. Digo improvável pois Cagney, pelo menos até fazer esse filme, estava estigmatizado por papéis de bandidos, gângsters em filmes noir.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Crítica de filme: Hot Tub Time Machine (A Ressaca)

Vi esse filme há séculos nos EUA e já até havia me esquecido que ele existia. No entanto, como vai estrear nesse fim de semana, vale o comentário. Mas, claro, vou começar pelo óbvio: por que raios um filme chamado no original de Hot Tub Time Machine foi transformado em A Ressaca ao passo que The Hangover, que significa A Ressaca, foi transformado em Se Beber, não case??? Não dá para entender esses absurdos que os tradutores nacionais inventam...