segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Festival do Rio 2010 - Todas as Críticas

Que maratona! Foram 16 filmes em 10 dias, mesmo trabalhando em tempo integral e com um vida doméstica bastante atribulada com duas filhas. E olha que minha meta era de apenas 10. No entanto, os horários foram se encaixando, novos filmes foram sendo liberados para compra e eu acabei ultrapassando em muito a meta, ainda que não tenha sido meu recorde já que em 2008 vi 19 filmes.

Crítica de filme: Machete (Festival do Rio 2010 - Parte 16)

Machete foi o 16º e último filme que assisti no Festival do Rio 2010 já que, para mim, a festa acabou ontem. Hoje, parto para os Estados Unidos por uma semana mas terei mais novidades nesse meio tempo.


De toda forma, meu filme de despedida não poderia ter sido melhor. Ação ininterrupta, sangue aos borbotões e mulheres semi-nuas. Esse negócio de roteiro sólido, atuações brilhantes, pós-produção refinada e mensagens edificantes é coisa para mariquinha. Machete é filme de macho!

Crítica de filme: Carancho (Festival do Rio 2010 - Parte 15)

O "carancho" é uma ave de rapina da família dos falcões que tem como característica uma espécie de solidéu preto no topo de sua cabeça. No Brasil, é conhecido como carcará e a ave é tipicamente um parasita oportunista que se adapta à qualquer situação. Come de tudo e se aproveita de animais mais fracos, sem chance de se defender, além da carniça que lhe é peculiar.

Crítica de filme: Tio Boonmee, Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas (Festival do Rio 2010 - Parte 14)

Eu reconheço minha ignorância pois, antes desse filme ganhar a Palma de Ouro do Festival de Cannes desse ano, nunca tinha ouvido falar em seu diretor Apichatpong Weerasethakul, aparentemente conhecido diretor de cinema autoral tailandês. Com a relevância que Tio Boonmee tomou depois da vitória em Cannes, tratei de persegui-lo no Festival do Rio até que consegui ingresso para a única sessão do filme que poderia assistir.

Crítica de filme: Rubber (Festival do Rio 2010 - Parte 13)

Leiam a sinopse oficial desse filme:

"Em algum lugar do deserto californiano, um pneu telepático acorda subitamente para uma missão demoníaca, isto é, assassinar todos os seres que vir pela frente. Os habitantes da região assistem incrédulos aos crimes cometidos por esta espécie de serial killer das rodovias, que sente-se (sic) misteriosamente atraído por uma bela jovem. Em paralelo, uma investigação é lançada."

Crítica de filme: Memórias de Xangai (Festival do Rio 2010 - Parte 12)

Memórias de Xangai (Hai Shang Chuan Qi no original e I Wish I Knew em inglês) é um documentário chinês dirigido por Jia Zhang-ke, com 138 minutos de duração. Ele tenta documentar, por meio de depoimentos de 18 idosos chineses, vários momentos históricos da cidade, remontando até meados do século XIX, quando Xangai teve os portos abertos para o comércio internacional, até o início da revolução cultural e a vitória dos comunistas no país.

domingo, 3 de outubro de 2010

Crítica de filme: Buraco Negro (Festival do Rio 2010 - Parte 11)

Por acaso escolhi dois filmes relacionados com jogos eletrônicos nesse Festival do Rio. O primeiro foi Kd Vc? em que um viciado em jogos tem que se livrar do mundo virtual e passar a se relacionar no mundo real e, agora, vi Buraco Negro (L'Autre Monde no original francês) em que o oposto acontece: um rapaz que vive integralmente no mundo real, acaba se envolvendo em uma trama virtual com possíveis e nefastas consequências no mundo real.

Crítica de filme: Route Irish (Festival do Rio 2010 - Parte 10)


Ken Loach é um grande diretor britânico, autor de, dentre outros, The Wind That Shakes the Barley, ganhador da Palma de Ouro de Cannes de 2006. Route Irish é seu mais recente esforço, com base em roteiro de Paul Laverty. É, também meu 10º filme do Festival do Rio, o que significa que já atingi o número de filmes que queria ver quando comecei com Essential Killing. Mas não pararei por aqui pois consegui encaixar 16 filmes na minha lista.

sábado, 2 de outubro de 2010

Crítica de filme: Líbano (Festival do Rio 2010 - Parte 9)


Líbano abre com um bela imagem de um campo de girassóis debaixo de um céu azul bem forte. Essa é a primeira e última tomada exterior desse filme, até os seus segundos finais, 93 minutos depois. E as tomadas interiores que se seguem não são feitas em interiores comuns, mas em apenas um e incomum interior: o de um tanque de guerra israelense no primeiro dia da Guerra do Líbano, que começou em 06 de junho de 1982.