sábado, 31 de dezembro de 2011

Crítica de filme: A Árvore do Amor (Shan zha shu zhi lian - Festival do Rio 2011 - Parte 8)

A Árvore do Amor é um filme que definitivamente mostra que Zhang Yimou consegue fazer - com sua costumeira maestria - qualquer tipo de filme. Muito diferente de seus filmes mais famosos e de seu trabalho como orquestrador da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, a obra mais recente desse eclético diretor chinês é um filme de baixo orçamento, basicamente com dois atores novos e, por isso, mesmo muito intimista. Ainda que não alcance os patamares de sua melhores obras, como Lanternas Vermelhas (mas chega quase lá), A Árvore do Amor é um delicado filme que merece muito ser visto. Mas, um aviso: levem seus lenços pois esse, com certeza, os fará se debulharem em lágrimas.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Crítica de filme: We Bought a Zoo (Compramos um Zoológico)

Compramos um Zoológico é um filme que, a não ser que você tenha um coração de pedra, te emocionará. É um daqueles filmes que, no fim, exigirão adjetivos terminados em "inho", como bonitinho, fofinho e amorzinho. Mas isso não deve, necessariamente, afastar aqueles que têm aversão a esse tipo de filme já que o filme tem muitos aspectos positivos que recompensarão o espectador de uma maneira ou de outra.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Crítica de filme: Sibéria, Monamour (Sibir, Monamur - Festival do Rio 2011 - Parte 7)

Desolação, tristeza, fome, medo, desespero.

São esses os sentimentos que esse filme passa logo de imediato. Mas, no final das contas, o que levamos para casa é um incrível sentimento de bem estar pelo amor que vemos fluir entre neto e avô ao longo do filme. Mesmo esse amor, porém, não é demonstrado de forma óbvia, ficando apenas nas entrelinhas mas essas entrelinhas é que marcam Sibéria, Monamour.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Crítica de filme: Exit Through the Gift Shop

Tenho sérias dificuldades em classificar ou mesmo escrever sobre Exit Through the Gift Shop. Sim, é um documentário (tanto que concorreu ao Oscar de 2011 na categoria Melhor Documentários Longa Metragem) e sim, é sobre "arte de rua" (o nome bonito que deram a pixações mais sofisticadas). Até aí eu consigo ir com tranquilidade. Mas esse filme é muito mais do que isso, desafiando até mesmo a definição de documentário. Se você não viu esse filme, pare por aqui, veja e depois volte.

Crítica de TV: The Walking Dead - 1ª Temporada

Agora que estamos nos aproximando do final da 2ª temporada da bem-sucedida série The Walking Dead, estou pronto para falar da 1ª temporada. Produzida pelo excelente Frank Darabont (diretor de Um Sonho de Liberdade, À Espera de um Milagre e O Nevoeiro) e baseada na série em quadrinhos de mesmo nome criada por Robert Kirkman, a série nos conta a estória de sobreviventes de uma praga que transforma todos os habitantes da Terra (pelo menos aparentemente) em zumbis que se alimentam dos poucos que não foram afetados. A estória é contada a partir do ponto de vista de Rick Grimes, um policial de uma cidade perto de Atlanta que, logo no começo, é baleado e levado a um hospital, acordando do coma já depois que tudo foi consumido pela praga.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Crítica de TV: Dexter - 5ª Temporada

Dexter conta a estória do mais simpático serial killer do mundo, vivido brilhantemente por Michael C. Hall. Já escrevi sobre as demais temporadas em posts separados: 1ª temporada, 2ª temporada, 3ª temporada e 4ª temporada. Aviso que, como é inevitável falar das temporadas anteriores para comentar a 5ª, haverá alguns spoilers aqui, mas nunca da própria 5ª temporada.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Crítica de filme: The Devil's Double (O Dublê do Diabo - Festival do Rio 2011 - Parte 6)

Como estou atrasado em meus comentários! O ano está acabando e nem terminei de falar sobre os filmes que vi no Festival do Rio... Bom, o sexto filme foi O Dublê do Diabo, dirigido por Lee Tamahori (Na Teia da Aranha e 007 - Um Novo Dia Para Morrer) e estrelado - duplamente - por Dominic Cooper (o Howard Stark em Capitão América - O Primeiro Vingador), sobre a vida real do dublê de corpo de um dos filhos de Saddam Hussein, Uday Hussein.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Crítica de filme: Arthur Christmas (Operação Presente)

Se você sempre teve curiosidade de saber como é que é a logística do Papai Noel para entregar presentes para todas as crianças do mundo em apenas uma noite, Operação Presente é seu filme. Se você aprecia os desenhos inteligentes feitos pela Aardman Animation, criadores de pérolas do stop motion moderno como Wallace & Gromit e A Fuga das Galinhas, então Operação Presente é seu filme. Se você aprecia personagens animados que não têm medo de serem politicamente incorretos, então Operação Presente é para você. Se você simplesmente aprecia bons roteiros, Operação Presente é um prato cheio. Se você aprecia desenhos que fogem do politicamente correto, sim você acertou, Operação Presente é para você. Enfim, se se você aprecia filmes natalinos que realmente capturam o espírito do Natal, então não perca Operação Presente.

Crítica de filme: Puss in Boots (Gato de Botas)

Gato de Botas é um spin off bastante esperado da franquia Shrek. Sendo um dos personagens mais bacanas da série e considerando o sucesso que o ogro verde alcançou, algo como um filme solo do Gato de Botas era uma consequência óbvia, especialmente considerando a Hollywood de hoje em dia.

Assim, recrutaram Chris Miller (diretor de Shrek Terceiro) e, claro, Antonio Banderas (a excelente voz do Gato no original) e partiram para fazer o filme. De quebra, ainda trouxeram Salma Hayek para dar a voz à Kitty Softpaws, Zack Galifiniakis para o papel de Humpty Dumpty, Billy Bob Thornton e Amy Sedaris nos papéis dos vilanescos Jack e Jill.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Crítica de TV: Sherlock - 1ª temporada


Sherlock Holmes, criado em 1887 por Arthur Conan Doyle, médico e autor escocês, é, talvez, um dos personagens fictícios mais famosos do mundo. Transposto para as telas de cinema e da televisão incontáveis vezes, o maior detetive de todos os tempos ganhou, em 2009, nova versão cinematográfica reimaginada, batizada simplesmente de Sherlock Holmes, estrelada por Robert Downey Jr. e Jude Law (como Watson) e dirigida por Guy Ritchie. No entanto, o filme de Ritchie, apesar de se passar na era vitoriana, trouxe um Sherlock Holmes mais na linha do que se espera de filmes de ação atuais, com ação insana e mistérios mais simples para consumo da massa (com a trama devidamente explicada de maneira bem didática).

Crítica de filme: Happy Feet Two (Happy Feet 2: O Pinguim)

Nunca entendi o amor por Happy Feet. Ok, o primeiro filme é muito bom sob o ponto de vista técnico: a computação gráfica tem texturas incríveis e as paisagens são lindas e extremamente detalhadas. Além disso, claro, há criaturas fofíssimas e para lá de simpáticas. Mas o filme é, no máximo, morno, com uma estória estranha sobre um pinguim que não gosta de cantar, só dançar (Mano, no original com a voz de Elijah Wood).

Crítica de filme: The Muppets (Os Muppets)

Vivemos uma época em que é impossível apreciar um filme com Os Muppets. Afinal, são marionetes de pano falantes e não efeitos especiais em computação gráfica. O filme nem em 3D foi lançado, imagine isso! Além do mais, o tipo de humor e os valores passados são coisa do século XX, ou seja, completamente ultrapassados.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Crítica de filme: The Ides of March (Tudo pelo Poder)

Tudo pelo poder é um thriller político que aborda as intrigas de um dos sistemas eleitorais mais complicados que existem: o dos Estados Unidos. Não sou um grande especialista no assunto (aliás, longe disso) mas é mais ou menos isso que ocorre: os candidatos a candidato a presidente de cada partido fazem uma competição entre si, chamada de primárias, que ocorre em momentos diferentes em cada estado americano, sendo que alguns são mais decisivos que os outros. Eles passam por um sistema de votação como outro qualquer e o que sai vitorioso ao final é levado para concorrer à presidência.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Crítica de filme: Mission: Impossible - Ghost Protocol (Missão: Impossível 4 - Protocolo Fantasma)

Tom Cruise está de volta na pele de um de seu personagens mais marcantes: Ethan Hunt, o mais destemido - e louco - agente da IMF, sigla para Impossíble Missions Force. Será que Ethan Hunt fez falta desde que o último filme da série foi lançado em 2006? Bom, pelo menos para mim, a resposta é um sonoro sim (e olha que, em geral, eu não faço questão de continuações).

A série cinematográfica - por sua vez baseada no famoso seriado de TV homônimo da década de 60 - é uma das mais espetaculares do cinema. E por espetaculares eu quero dizer no sentido básico da palavra: "criador de espetáculo". Todos os filmes, até aqui, conseguiram reunir uma estória minimamente razoável mas com um número magnífico de pirotecnias e, ahem, feitos impossíveis. Não dá para querer muito mais do que isso na categoria "deixe seu cérebro na porta do cinema".