No entanto, o primeiro filme foi muito fraco e, com exceção das cenas envolvendo gatos ninja, nada mais se aproveitava. A continuação, lançada esse ano, consegue dar um passo atrás e retirar os gatos ninja! Não dá para entender.
Toda a ação fica centrada em Diggs (dublado por James Marsden no original), pastor alemão policial que é recrutado pela super secreta agência de cães espiões e é obrigado a trabalho com Butch (dublado por Nick Nolte no original). A já improvável dupla, muito a contragosto, acaba tendo que se juntar com um insuportável pombo chamado Seamus (Katt Williams) e com uma agente do grupo espião inimigo M.E.O.W.S., a gata Catherine (Christina Applegate) contra Kitty Galore (Bette Midler), uma horrorosa gata toda pelada, ex-agente da M.E.O.W.S. que quer dominar o mundo.
Os únicos dois personagens humanos de alguma importância são o sumido (e que deveria ter permanecido assim) Chris O'Donnell no papel de parceiro policial de Diggs, Shane e Jack McBrayer (do seriado 30 Rock) como Chuck, o dono de Kitty Galore.
O filme é uma sucessão de situações talhadas para crianças bem pequenas, com diversas menções a filmes de adultos, como vários 007 (a abertura é especialmente bacana, emulando com bastante exatidão as várias aberturas tecno-bregas dos filmes do espião britânico), Exterminador do Futuro e por aí vai. Essa menções, creio eu, não serão nem sentidas pelo pequenos, servindo como uma espécie de recompensa aos adultos pela sessão de tortura.
Mas Como Cães e Gatos 2 é uma sessão leve de tortura. Sua curta duração e algumas piadinhas minimamente razoáveis não permitem que os adultos queiram cortar os pulsos. É uma decartável diversão rápida, que você - e seus filhos - esquecerão no minuto em que os créditos começarem a rolar...
Mais sobre o filme: IMDB, Rotten Tomatoes e Box Office Mojo.
Nota: 4 de 10
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Pensem antes de escrever para escreverem algo com um mínimo de inteligência. Quando vocês escrevem idiotices, eu apenas me divirto e lembro de Mark Twain, que sabiamente disse "Devemos ser gratos aos idiotas. Sem eles, o resto de nós não seria bem sucedido."