domingo, 19 de abril de 2009

Club du Film - Ano IV - Semana 14: Il Vangelo Secondo Matteo (O Evangelho Segundo Mateus)


Há três anos, no dia 28 de dezembro de 2005, eu e alguns amigos decidimos assistir, semanalmente, grandes clássicos do cinema mundial. Esse encontro ficou jocosamente conhecido como Club du Film. Como guia, buscamos o livro The Great Movies do famoso crítico de cinema norte-americano Roger Ebert, editado em 2003. Começamos com Raging Bull e acabamos de assistir a todos os filmes listados no livro (uns 117 no total) no dia 18.12.2008. Em 29.12.2008, iniciamos a lista contida no livro The Great Movies II do mesmo autor, editado em 2006. São, novamente, mais 100 filmes. Dessa vez, porém, tentarei fazer um post para cada filme que assistirmos, com meus comentários e notas de cada membro do grupo (com pseudônimos, claro).

Filme: Il Vangelo Secondo Matteo (O Evangelho Segundo Mateus)

Diretor: Pier Paolo Pasolini

Ano de lançamento: 1964

Data em que assistimos: 14.04.2009

Crítica: Por onde eu começo? Nunca tinha visto um filme de Pasolini por puro preconceito. Sempre o tive como autor de filmes para lá de cabeça e, com isso, fui deixando para trás a vontade de assistir alguma coisa dele.

Posso dizer que estava certo. "Evangelho" conta a estória de Cristo, de acordo com as palavras do apóstolo Mateus. O filme é uma leitura literal desse evangelho. Literal MESMO. São duas horas e tanto que parecem ser umas 8 horas. Os atores são todos amadores, recrutados ali mesmo, durante a filmagem ou um pouco antes. São todos péssimos. O filme é considerado como uma das melhores adaptações da estória de Jesus Cristo talvez por tratar do assunto de forma desapaixonada, sem tomar nenhum partido. 

Essa falta de paixão, porém, se traduz em um filme chato, sem o fogo que nos incentiva a assistí-lo. Não gosto de obras sem opiniões, por mais contrárias que elas possam ser às minhas opiniões. Pasolini conseguiu fazer quase que um documentário. Aliás, menos que um documentário pois documentário têm opiniões. Ele me fez sentir como se um câmera estivesse presente aos fatos históricos, só gravando-os. No entanto, é tudo muito chato, arrastado, metido a intelectual e com atores terríveis. Nunca tive tanta vontade de ver Cristo crucificado logo!

Nota: 

Minha: 0 de 10
Klaatu: 0 de 10
Barada: 2 de 10
Nikto: 1 de 10

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