domingo, 31 de agosto de 2008

Crítica de filme: U2 3D

Confesso que estou meio sem paciência para o grupo irlandês U2. Eu vi um show deles no estádio dos NY Giants em New Jersey, fiquei 6 horas no trânsito ida e volta naquele malfadado show no Rio de Janeiro e já escutei e tenho todos os discos deles, até aqueles bootlegs bacanas. Mas, com essa overdose, cansei.

No entanto, o nome deles associado à tecnologia 3D me pareceu tentador o suficiente para eu e minha esposa irmos ao cinema assistir U2 3D. E posso dizer que não nos arrependemos!

Trata-se de um show da última turnê mundial do grupo, reduzido a oitenta e poucos minutos, e filmado quase que integralmente na Argentina. A produção não tentou fazer truques baratos para brincar com o 3D. Na verdade, esse filme usa o 3D como os melhores filmes usam os efeitos especiais: bem discretamente. Há uma sensação grande de envolvimento no show, com câmeras passando por trás da bateria, em cima dos componentes da banda, pela platéia histérica etc. Com certeza foi um grande exercício de montagem.

Pode-se dizer, facilmente, que é a experiência mais próxima possível de se assistir um show ao vivo, sem precisar do deslocamento e pagando apenas vinte e poucos reais.
Vale cada centavo.

Espero que outros produtores se animem para fazer shows 3D de bandas ou cantores famosos. Talvez Iron Maiden, The Police e Madonna, só para citar alguns.

Nota: 8,5 de 10

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pensem antes de escrever para escreverem algo com um mínimo de inteligência. Quando vocês escrevem idiotices, eu apenas me divirto e lembro de Mark Twain, que sabiamente disse "Devemos ser gratos aos idiotas. Sem eles, o resto de nós não seria bem sucedido."