domingo, 26 de julho de 2009

Crítica de TV: Prison Break - 3ª Temporada


Estou de volta, depois de mais de um mês sem postar. Mas há uma razão para isso: estive viajando por 3 semanas e, depois, precisei de mais 2 para arrumar minha vida. Agora, preparem-se para vários posts seguidos.

Antes de começar, vale deixar claro que esse post aqui tem SPOILERS. Fica muito difícil comentar a terceira temporada de Prison Break sem ao menos falar como acabou a segunda. Assim, se vocês não viram a segunda temporada, talvez queiram pular essa crítica. Não estragarei, porém as surpresas da própria terceira temporada.

Eu avisei...

No final da segunda temporada, Michael Scofield que, na primeira temporada, libertou seu irmão Lincoln Burrows e mais uma cabeçada de uma prisão em Chicago, é encarcerado em Sona, a prisão mais barra pesada do mundo, localizada no Panamá. Agora, cabe a Lincoln, que está livre, leve e solto, ajudar seu irmãozinho a fugir.

Sona é um prisão em que a polícia não entra e é "governada" por um dos detentos (Lechero), que a tudo controla. Junto com Michael, estão o pervertido (e, porque não, muito divertido) T-Bag e o policial viciado Alex Mahone. No começo é cada um por si, mas ao longo da temporada, descobre-se, claro, que "The Company" queria Scofield lá para ele planejar a fuga de um dos detentos, um tal de James Whistler. Do lado de fora, o filho de Lincoln, LJ e a namorada de Scofield, Sarah, foram seqüestrados, para forçar os irmãos a trabalharem juntos.

Quando a segunda temporada acabou e vi Scofield preso, o primeiro pensamento que passou em minha cabeça foi: ah, claro, isso tinha que acontecer... Já imaginava uma porcaria de terceira temporada.

Bom, se conseguirmos nos abstrair do absurdo da situação, até que a terceira temporada é bem divertida. Dessa vez, Scofield não tem mais planos super elaborados. Tudo é criado no momento e com o que ele tem nas mãos. Evidentemente que há vários momentos absurdos como Scofield querendo basear toda a fuga da prisão em alguns segundos em que o sol reflete na torre de vigilância e faz com que o policial desvie o olhar. Mas todos esses absurdos criativos cumprem seu papel de dar uma sobrevida que até pode ser interessante para a série.

Tudo dependerá, na verdade, do que acontecerá na quarta e última temporada. São tantas pontas soltas ao fim da terceira temporada que espero com todas as forças que os roteiristas consigam amarrá-las sem partir para explicações escalafobéticas. Se eles conseguirem isso, terão criado uma série muito boa, altamente recomendável como um todo.

Nota: 7,5 de 10

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