sábado, 22 de agosto de 2009

Crítica de filme: 30 Days of Night (30 Dias de Noite)


O filme tem vampiros sanguinários. A cidade que eles atacam fica acima do círculo polar ártico e, durante 30 dias no ano, fica totalmente no escuro. A premissa é fantástica, certo? 30 dias para os vampiros caçarem a população inteira da cidade, um a um, alimentando-se depois de muito tempo de jejum. Bacana, não?

Pois é, fico me perguntando como é que raios o diretor David Slade e os roteiristas Steve Niles, Stuart Beattie e Brian Nelson conseguiram estragar tudo... E olha que Steve Niles é o autor dos quadrinhos que serviram de base para o filme...

Basicamente, o que acontece nesse filme é um ataque maciço dos vampiros nas primeiras horas da primeira noite, em que eles chacinam todos menos um pequeno grupo de moradores da cidade. A partir daí, esse tal pequeno grupo, em que os principais são o xerife Eben Oleson (Josh Harnett, péssimo) e sua ex-esposa Stella Oleson Melissa George, tenta sobreviver de todas as formas possíveis. Acontece que nem isso é mostrado direito pois o filme vai pulando no tempo, de semana em semana, talvez para esconder a total incapacidade dos roteiristas de razoalvemente esconderem que os vampiros obviamente encontrariam o grupo.

Os ataques dos vampiros são sanguinolentos e totalmente incongruentes já que eles são caçadores famintos. Qualquer caçador faminto (que fosse vampiro) atacaria uma ou duas vítimas para saciar a fome imediata e deixaria o restro em uma espécie de curral para ir se alimentando aos poucos. Além disso, esses caçadores sugariam até a última gota de sangue das vítimas. Nesse filme, os vampiros mordem, sugam um pouquinho e arrebentam as vítimas, tudo para chocar o telespectador. Só conseguiram ser ridículos e completamente inacreditáveis para mim. E, em cima disso tudo, os vampiros falam uma pseudo língua arcaica, para dar um "ar de seriedade" ao filme. Fica mais ridículo ainda.

30 Days of Night é tudo que Let the Right One In, comentado aqui, não é: idiota, óbvio, gratuito e sem graça. A única coisa razoavelmente bacana é a fotografia no escuro, mas só.

Nota: 1 de 10

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