domingo, 14 de junho de 2009

Crítica de filme: Taken (Busca Implacável)

John Matrix é um ex-soldado das forças especiais que se aposentou para ficar com sua filha. Quando ela é sequestrada, Matrix usa de todas as suas técnicas para resgatá-la.

Opa, não é esse filme que tenho que criticar...

Troquem John Matrix (de Comando para Matar, vivido pelo Governator) por Bryan Mills, vivido por Liam Neeson, troque ex-soldado por ex-espião e aumente um pouco a idade da filha e voilà, temos Taken (Busca Implacável). Esse filme, na verdade, é um pequeno filme de ação francês (nada de americano), falado totalmente em inglês, dirigido pelo francês Pierre Morel e produzido pelo também francês Luc Besson. Ele estreou fora dos Estados Unidos antes de nos Estados Unidos, foi um sucesso e, meses depois, foi lançado nos EUA e também se tornou um sucesso por lá. É algo raro.

Mas dá para ver porque foi um sucesso.

Liam Neeson está excelente nesse papel que, na verdade, não exigiria muito de nenhum ator. No entanto, Neeson empresta uma seriedade e discrição ao papel de Mills que ele brilha toda vez que aparece (basicamente o filme todo). Mills é um Matrix misturado com McLane. Bate, arrebenta, corre, atira, joga, chuta, quebra ossos e nada, absolutamente nada acontece com ele. Ele é uma máquina de matar albaneses (os bandidos que sequestraram sua filha em plena Paris).

O filme é pura diversão do tipo "deixe-seu-cérebro-na-porta", no exato estilo dos anos 80 de tantos filmes memoráveis como Commando, Cobra, Rambo e Delta Force. Estava com saudades de filmes assim, que não querem e não tentam ser mais do que são.

Nota: 7 de 10

Um comentário:

  1. Gostei muito desse filme! Principalmente da forma como ele convence o "amigo" francês de sua seriedade...

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Pensem antes de escrever para escreverem algo com um mínimo de inteligência. Quando vocês escrevem idiotices, eu apenas me divirto e lembro de Mark Twain, que sabiamente disse "Devemos ser gratos aos idiotas. Sem eles, o resto de nós não seria bem sucedido."