Dei um jeito e consegui escapar de ver o primeiro Uma Noite no Museu. Não tive a mesma sorte com sua inevitável continuação. Assisti me revirando na cadeira do cinema tamanha era minha má vontade. Esse é um daqueles filmes que eu sabia que não podia ser bom.
E não foi mesmo.
Uma Noite no Museu 2 transfere a ação do primeiro filme do Museu de História Natural de Nova Iorque para o complexto de museus do Smithsonian, em Washington D.C. Santa originalidade, Batman!, já diria o menino prodígio dos anos 60...
Bom, agora Ben Stiller, que fazia o papel do guarda noturno Larry Daley no primeiro filme, é o rico empresário Larry Daley, inventor de um monte de bugingangas inúteis vendidas naqueles programas imbecis - mas que são deliciosos de assistir - que vendem "facas Ginsu" e meias "Vivarina". É claro que, por uma razão qualquer que é difícil de explicar de tão idiota, ele acaba novamente como guarda noturno por uma noite no Smithsonian, para tentar salvar seus amigos reanimados e vários outros amigos novos.
É um tal de correr de um museu para o outro só para mostrar as estátuas, foguetes e obras de arte ganhando vida, de forma a justificar o orçamento de para lá de 15o milhões de dólares, que a estória, que já era pouca, desaparece completamente. Pelo que me lembro, há um faraó malvado, irmão do faraó do filme original, que se une com Al Capone, Ivan o Terrível e Napoleão Bonaparte para recuperar uma placa que abre um portal para o inferno. Mas isso pouco importa. O bacana é mostrar a estátua gigante de Abraham Lincoln andando, nosso heróis entrando em fotografias, batalhas aéreas e coisas do gênero. Dane-se a estória!
Bom, dane-se o filme também. É uma daquelas obras hollywoodianas completamente sem sal, voltada unicamente a crianças de até 6 ou 7 anos mas que, infelizmente, faz um caminhão de dinheiro. Teremos, certamente, mais uma continuação...
Ó vida, ó azar...
Nota: 3 de 10 (três pontos pela brevíssima e hilária cena com o Darth Vader e pelos efeitos visuais bem razoáveis, senão era zero mesmo...)
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Pensem antes de escrever para escreverem algo com um mínimo de inteligência. Quando vocês escrevem idiotices, eu apenas me divirto e lembro de Mark Twain, que sabiamente disse "Devemos ser gratos aos idiotas. Sem eles, o resto de nós não seria bem sucedido."