quarta-feira, 21 de março de 2012

Crítica de filme: John Carter (John Carter - Entre Dois Mundos)

A Disney acabou de declarar para seus acionistas que, devido ao fracasso de bilheteria de seu custoso filme John Carter, ela contabilizaria 200 milhões de dólares de prejuízo, o que levaria a um prejuízo operacional de até 120 milhões de dólares para a empresa como um todo, no segundo trimestre de 2012. Sim, John Carter foi - ou melhor, continua sendo - uma gigantesca bomba na bilheteria mas a pergunta que se deve fazer é: esse fracasso é merecido?

Na verdade, muito de um filme desse tipo (que custou 250 milhões de dólares só para ser feito, sem contar com gastos em marketing) está na construção da expectativa da audiência. Personagens sempre constantes no imaginário popular, como Batman e Harry Potter, dependem menos de estratégias para "posicionar" a marca antes do lançamento de um filme (não que muitos milhões de dólares não sejam investidos nisso, claro). John Carter, apesar de ser um personagem centenário (foi criado por Edgar Rice Burroughs em 1912, sob o título Uma Princesa de Marte), carece de um reconhecimento tão amplo e, portanto, depende mais fortemente de uma campanha publicitária. Acontece que tudo o que foi feito, de posters e outdoors até trailers, passando pelas mudanças de título (era John Carter of Mars, depois passou a ser John Carter) deixou muito a desejar. O material foi de pouco apelo visual e deixava de lado os aspectos mais importantes da estória, além de ignorar quase que completamente a questão do "romance interplanetário", algo que poderia atrair um público maior, não só aqueles que gostam de ficção científica.

Assim, logo de início, John Carter sofreu com sua divulgação e isso refletiu fortemente nos resultados abissais até aqui. Obviamente, em nada ajuda a Disney divulgar perdas com base em um filme que nem mesmo saiu dos cinemas ainda mas...

De toda forma, chega de reclamações pois o que foi feito, foi feito.

John Carter conta a estória do personagem título, vivido pelo inexpressivo Taylor Kitsch (o Gambit, de X-Men Origins: Wolverine). Ele é um herói da Guerra Civil americana que, misteriosamente, é transportado para Marte (ou Barsoom, na língua de lá). Chegando ao planeta vermelho, ele logo descobre que, devido à gravidade menor, ele ganhou poderes: é mais forte do que o normal e, além disso, consegue dar saltos extraordinários. Esses poderes, claro, dão a Carter uma vantagem enorme quando ele é encontrado e aprisionado por seres verdes altíssimos de quatro braços, liderados por Tars Tarkas (Willem Dafoe, dublando o personagem digital). Depois de uma batalha aérea, Carter descobre que há outros seres habitando o planeta e que eles são idênticos aos humanos. Não demora muito para ele se apaixonar pela princesa Dejah Thoris (a bela Lynn Collins) e para se envolver na Guerra Civil entre Helium (cidade de sua amada) e Zodanga, uma cidade ambulante que consome as fontes naturais do planeta, comandada por Sab Than (Dominic West que, aparentemente, só teve um papel bom na carreira: Jimmy McNulty em The Wire).

O filme é grandioso e épico. Apesar de baseado na obra Uma Princesa de Marte, de Burroughs, o diretor e co-roteirista Andrew Stanton, bebeu também dos livros posteriores da série, além de ter fortemente alterado vários elementos e arredondado a estória. Aliás, Stanton tem um pedigree e tanto: dirigiu e escreveu os brilhantes Wall-E, Procurando Nemo e Vida de Inseto da Pixar, além de ter escrito os roteiros de Monstros S.A. e Toy Story 1, 2 e 3. John Carter foi o primeiro filme com atores reais com que o diretor se envolveu  e o resultado polarizou a crítica exatamente no meio.

E, não interessa sob que ângulo você examine John Carter (um sonho antigo de Stanton), não há como não concluir que ele está muito aquém da capacidade que o diretor demonstrou em suas outras obras. Não que o filme seja ruim, longe disso, apenas não tem aquela qualidade que está onipresente especialmente em Wall-E.

Para começar, apesar do roteiro ter, digamos assim, arrumado a casa que era a "bagunça" da obra em que se baseou, ele continuou com enormes falhas. Os personagens quicam de um lugar para o outro que nem bolas de borracha, atrapalhando a fluidez da estória. Não há qualquer desenvolvimento de personagens que não sejam o trio principal: Carter, Thoris e Tarkas. O resto é personagem padrão de filmes de ficção: ou muito maus ou muito bons e sempre rasos como um pires. Aliás, mesmo a princesa é mal desenvolvida - ou desenvolvida demais, dependendo de como você a encarar - pois ela é, ao mesmo tempo, filha do rei, cientista, guerreira e amante. Outro ponto que incomodou foi a presença de diversos diálogos expositivos constrangedores, como a tentativa de se descobrir o porquê de Carter ter os poderes que tem ou como funciona a estranha construção no rio Iss. Tudo pareceu muito artificial, deslocado.

Mas o roteiro também tem grandes acertos. Para começar, Stanton, em uma jogada brilhante - presente de certa forma no livro mas que eu não esperava mesmo no filme - introduz Edgar Rice Burroughs como personagem (vivido por Daryl Sabara) em dois bem construídos momentos: no início, com Burroughs recebendo a herança de Carter e ao final quando a trama é bem fechada, de maneira, aliás, muito superior ao livro. Dejah Thoris, apesar de inconsistências em sua construção, não é a típica donzela em perigo e sim uma lutadora tão boa quanto Carter, o que empresta uma boa dinâmica ao filme, ainda que esse aspecto jamais alcance todo o potencial.

Os efeitos especiais também são de nota. Apesar de, em tempos de captura de movimento inacreditáveis, eu não ter ficado muito convencido com os marcianos verdes, todo o resto é deslumbrante, ainda que não extraordinário. Das naves aos gorilas brancos, Stanton soube trazer à vida aquilo que Burroughs descreveu em seu livro. Diria que não chega ao nível de Avatar mas foi um bom esforço nesse quesito.

John Carter, assim, é um grande divertimento que não deve desapontar os fãs da obra de Burroughs e de ficção científica em geral. Certamente não merece o fracasso que vem amargando mas, também, não é nada revolucionário. Eu vi em 3D (convertido) e garanto que é jogar dinheiro no lixo pois essa tecnologia em nada acrescenta ao filme.

Mais sobre o filme: IMDB, Rotten Tomatoes, Box Office Mojo e Filmow.

Nota: 6,5 de 10

21 comentários:

  1. Não tenho grandes expectativas com esse filme, prefiro esperar chegar em dvd ou na tv :)

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  2. Ainda não assisti, mas parece ser bom do ponto de vista descompromissado.

    http://cinelupinha.blogspot.com.br/

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  3. Achei o filme muito bom, interessante.
    É uma história que prende a atenção.
    Mesmo não tendo grandes "desafios", me agradou bastante.
    Creio que vale a pena ver sim.
    Fiquei na expectativa do segundo filme...
    Obrigada!

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  4. Confesso que fui ao cinema sem muita expectativa. Mas dava certo crédito ao personagem porque na minha adolescência assisti a algumas adaptações da obra de Burroughs que me impressionaram, especialmente "A Terra que o Mundo Esqueceu" e alguns Tarzans. E o motivo principal: John Carter foi grande impulsionador da carreira científica do grande Carl Sagan. Só isto já deveria valer à pena o ingresso, mesmo que pagasse mais pelo 3D. Sem esperar muito, acabei curtindo demais o filme, principalmente ao traçar as referências com Star Wars, Duna, Avatar, Superman, Hulk etc. Isto é, muito do que hoje é lugar comum na FC, vem de lá, de John Carter de Marte. E claro, a belíssima Dejah Thoris me cativou. Achei algumas sacadas bem inteligentes, como o passado do personagem com seus traumas em relação à sua família. E a presença do "próprio" Burrroughs foi uma grata surpresa.
    Saí do cinema e entrei numa livraria onde comprei o romance “Uma Princesa de Marte”. O devorei em poucos dias, tal com sua continuação, “Os Deuses de Marte”. Pouco depois revi o filme num cineminha interiorano, sem 3D e com a imagem até meio desfocada. Então curti mais ainda. E o que eu penso é que há basicamente duas causas para o seu fracasso. A primeira é a divulgação ruim, pois sem o devido esclarecimento de que a obra original tem 100 anos e que inspirou desde então um 100 número de obras de FC, fica parecendo que o filme é uma colagem de tudo o que está por aí. Quando na verdade, é o contrário. Um bom trailer ou informações sucintas nos cartazes talvez resolvesse isso. A outra justificativa está na própria transposição livro-filme. O livro, apesar da grande agitação da trama que herdou de sua publicação inicial em capítulos de pulp magazines, tem um tom triste. Já o filme, puxa para a comicidade. Algo como o Episódio I de Star Wars. Podiam ter pegado mais leve nas piadas. E como o Ritter também achou em sua pertinente análise, a princesa ficou over demais. O contrário acontece com os therns. Em relação ao segundo livro da franquia, viraram seres totalmente diferentes, mas que no entanto, acrescentaram muito à trama, dando-lhe até certa profundidade, mesmo que meio rasa (se é que isto seja possível, hehehe). Estou a espera do lançamento dos livros subsequentes, até para saber se o que fizeram com os therns no filme, teria por base algo da saga literária.
    Mas no final das contas, considerei John Carter uns dos filmes mais interessantes que assisti ultimamente. Senti nele uma honestidade, que muita obra pomposa, ao meu ver, não possui!
    E a título de curiosidade, resolvi assistir ao filme “Princesa de Marte”, uma produção esdruxulamente barata de 2009, em que a atriz pornô Traci Lords interpreta Dejah Thoris! É péssimo, no entanto, aproveita coisas que a versão Disney conseguiu deixar de lado. No mais, é um lixo! Se ao menos a Traci Lords tivesse usados seus outros “dotes dramáticos” no filme...

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  5. o filme até que não é ruim, é legal no começo observar o lance da caverna que há muito abrigava vestigios de origem alienígena! lá em Marte, ele se transforma no Superman pela diferença de gravidade, conhece a belissima princesa Dejah Thoris(lindíssima essa Lynn Collins).Agora, falando em historia por tráz da estoria(não sei se imaginei coisas)deu-me a impressão de ver os "Therns"(eternos?)como seres que mais lembram os "Iluminatti", pois são de pele bem clara, voam, detém o poder de armas, estão em todos os lugares em diversos formatos, passam o poder a outrem de mentirinha, só para ter o controle populacional e manipular todos sem serem notados é claro, na trama eles colocam o famigerado Comandante Sab Than(Satan?)em guerra contra outros povos chamados de pele vermalha; seria ocidente vs oriente, ou europeus contra povos amerindios ou chineses?
    Já do outro lado da estrada, à margem da sociedade vemos um povo selvagem, que ainda vive num "sistem tribal", são de lingua estranha, muito altos, humanóides, porem, feios e de pele...verde...e, quando digo selvagem, é porque nem dominam tecnologia; parece até que estão caracterizando o povo africano; não bastasse esse estigma todo, ainda no final o mocinho dá uma de "Cristo" - após "ressuscitar", chama o seu escolhido e lhe entrega a "chave" para ser guardada(São Pedro?), indo para o "céu"!!!não sei se viajei galera, mas dá sim pra ver o filme, alías, se eu conhecesse uma princesa daquelas com certeza pegaria o mesmo rumo
    Gilberto de Jahú/SP

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    1. não viajou não meu amigo, isso se chama OCULTISMO, os tolos nunca acreditam!

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  6. Anônimo, acho que vc viajou muito na trama do filme, mas viajou muito legal. Curti demais sua interpretação. Algumas coisas fazem bastante sentido, principalmente o que foi colocado pelos roteiristas, e não o que veio da obra centenária de Edgar Rice Burroughs, que era bem, apesar de legal e visionária (em relação a arquétipos da FC) era bem ingenuazinha e rasinha. Mas sua viagem foi duca! Muito boa!

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  7. Um Dos melhores Filmes que ja assisti!
    Show de + o filme parabéns Filme "John Carter" ;D

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  8. Fui ao cinema com o intuito de assistir outro filme mas a pedido de uma amiga acabei cedendo em ver john carter. O cartas, titulo e descrissao nao me chamaram a minima arencao. Ao assistir tive uma incrivel descoberta. Um filme fantastico q apos seu termino me remeteu a ler fervorosamente a princesa de marte e os deuses de marte. Adoraria ler os proximos mas infelismente nao foram traduzidos... Sem mais delongas, eu gostaria de concluir que o filme fora um fracasso de bilheteria por o simples nome john carter nao levar os possiveis expectadores a lembrar de nada, ao contrario doque um titulo com batman, superman, x man, hulk ou outros tantos titulos de herois por sua simples mensao seriam mais doque suficientes para quebrar recordes de bilheterias. Desta forma a disnei deveria ter premeditado essa caracteristica e modificado seu titulo alem de investir em formas de divulgacao de sua historia (coisa que aparentemente nao percebi ja q ate entao para minha pessoa, john carter era tao conhecido e chamativo como joaquim do botequim)

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  9. Fui ao cinema com o intuito de assistir outro filme mas a pedido de uma amiga acabei cedendo em ver john carter. O cartas, titulo e descrissao nao me chamaram a minima arencao. Ao assistir tive uma incrivel descoberta. Um filme fantastico q apos seu termino me remeteu a ler fervorosamente a princesa de marte e os deuses de marte. Adoraria ler os proximos mas infelismente nao foram traduzidos... Sem mais delongas, eu gostaria de concluir que o filme fora um fracasso de bilheteria por o simples nome john carter nao levar os possiveis expectadores a lembrar de nada, ao contrario doque um titulo com batman, superman, x man, hulk ou outros tantos titulos de herois por sua simples mensao seriam mais doque suficientes para quebrar recordes de bilheterias. Desta forma a disnei deveria ter premeditado essa caracteristica e modificado seu titulo alem de investir em formas de divulgacao de sua historia (coisa que aparentemente nao percebi ja q ate entao para minha pessoa, john carter era tao conhecido e chamativo como joaquim do botequim)

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  10. Fui ao cinema com o intuito de assistir outro filme mas a pedido de uma amiga acabei cedendo em ver john carter. O cartas, titulo e descrissao nao me chamaram a minima arencao. Ao assistir tive uma incrivel descoberta. Um filme fantastico q apos seu termino me remeteu a ler fervorosamente a princesa de marte e os deuses de marte. Adoraria ler os proximos mas infelismente nao foram traduzidos... Sem mais delongas, eu gostaria de concluir que o filme fora um fracasso de bilheteria por o simples nome john carter nao levar os possiveis expectadores a lembrar de nada, ao contrario doque um titulo com batman, superman, x man, hulk ou outros tantos titulos de herois por sua simples mensao seriam mais doque suficientes para quebrar recordes de bilheterias. Desta forma a disnei deveria ter premeditado essa caracteristica e modificado seu titulo alem de investir em formas de divulgacao de sua historia (coisa que aparentemente nao percebi ja q ate entao para minha pessoa, john carter era tao conhecido e chamativo como joaquim do botequim)

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  11. Fui ao cinema com o intuito de assistir outro filme mas a pedido de uma amiga acabei cedendo em ver john carter. O cartas, titulo e descrissao nao me chamaram a minima arencao. Ao assistir tive uma incrivel descoberta. Um filme fantastico q apos seu termino me remeteu a ler fervorosamente a princesa de marte e os deuses de marte. Adoraria ler os proximos mas infelismente nao foram traduzidos... Sem mais delongas, eu gostaria de concluir que o filme fora um fracasso de bilheteria por o simples nome john carter nao levar os possiveis expectadores a lembrar de nada, ao contrario doque um titulo com batman, superman, x man, hulk ou outros tantos titulos de herois por sua simples mensao seriam mais doque suficientes para quebrar recordes de bilheterias. Desta forma a disnei deveria ter premeditado essa caracteristica e modificado seu titulo alem de investir em formas de divulgacao de sua historia (coisa que aparentemente nao percebi ja q ate entao para minha pessoa, john carter era tao conhecido e chamativo como joaquim do botequim)

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  12. è vdd, o filme é bom, mas até assisti-lo em nem fazia ideia. Ou seja, houve realmente gasto com market? eu não vi, eu não tinha expéctativa e até então não havia saboreado uma produção interessante!

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  13. assisti em DVD, e achei fantástico.... quando garoto li todos os tarzans, de E.R.BORROUGHS, e viajava na maionese.....creio que o fracasso nas bilheterias deve-se ao fato de que o marketing, foi fraco.... porém está quase a altura das melhores ficções atuais, como, senhor dos aneis, avatar, star wars, etc.....o que nos leva a crer na falta de cultura dos atuais comedores de pipoca, é muito difícil comer pipoca e digerir uma obra um pouco mais complexa....da minha parte vou ver o filme novamente, e ver se encontro os livros na biblioteca.... saudações

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  14. Simplesmente eu defino o filme em poucas palavras : SENSACIONAL....Adorei e espero que o segundo saia o mais rápido possível....Sempre os do contra..Par mim a história é linda e muito boa...Espero que o segundo saia o QUANTO ANTE...GOOD , GOOD..OMG....Sem palavras..

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  15. Eu to viciada nesse filme , a muito tempo q nao tinha acistido filme tao bom, ja o vi quatro vezez e vou comprar o livro, pena q nao fez sucesso, queria q tivesse. Continuacao.

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  16. isso é puro ocultismo, otários não entendem,estão no ''mundo dos sonhos'' q a tv mostra!

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  17. isso é puro ocultismo, otários não entendem,estão no ''mundo dos sonhos'' q a tv mostra!

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  18. ADOREI, principalmente pra quem leu nas entrelinhas no final do filme: sobre a construção das pirâmides do Egito e outras culturas antigas que hoje possuem alguns mistérios, teria tido influencia daqueles "imortais" do filme, que possuem os amuletos...boa adaptação.

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  19. Sou grande fã dos livros e da séria de uma princesa de marte, me sinto triste pela deixada de lado da Disaney em seu mkt e não seremos agraciados por um segundo filme baseado em Os Deuses de Marte. Que tem uma história, muito melhor que o primeiro livro. Ai ai ai, sonho meu!

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  20. Concordo com você em muitos pontos, achei que o fato de todos ficarem em cima de Jhon Carter para descobrir da onde vinham seus poderes meio massante, acho que a história tinha muito potencial e não foi tão bem desenvolvida. Concordo também que eles deveriam ter explorado a idéia do romance como estratégia de marketing, mas com certeza eles não estavam esperando que seria tão fraco de bilheteria. Ma discordo em você em um ponto Taylor Kitsch " Inexpressivo"?????? Acho ele um grande ator. Thais

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Pensem antes de escrever para escreverem algo com um mínimo de inteligência. Quando vocês escrevem idiotices, eu apenas me divirto e lembro de Mark Twain, que sabiamente disse "Devemos ser gratos aos idiotas. Sem eles, o resto de nós não seria bem sucedido."