Com o sucesso de American Pie (custou 11 milhões e faturou, só na bilheteria mundial, mais de 235 milhões de dólares), a continuação era inevitável. E veio a toque de caixa. Em dois anos do lançamento do primeiro, a Universal Pictures colocou o segundo nos cinemas e o resultado disso, claro, foi a repetição da fórmula do anterior, ainda que ela tenha tido o mérito de reunir novamente todos os atores do primeiro filme.
Mas, diferente da terrível continuação de Se Beber Não Case, a repetição da fórmula até que funciona razoavelmente bem em American Pie 2. Seguem spoilers do primeiro filme .
Os quatro amigos, Jim (Jason Biggs), Oz (Chris Klein), Kevin (Thomas Ian Nicholas) e Finch (Eddie Kaye Thomas) estão separados e há um ano em suas respectivas faculdades. Cada um seguiu seu rumo mas todos ainda claramente sentem falta da vidinha pacata que tinham em sua terra natal. Vem o verão e é a primeira oportunidade que os quatro e mais Stifler (Seann William Scott) têm para matar as saudades e "tocar a maior zona". Todos então voltam para casa e vão passar o verão em um bangalô alugado à beira do lago Michigan com o objetivo de consolidarem suas condições de "desvirginados".
A partir dessa premissa, basicamente as mesmas piadas do filme anterior são desfiladas para os espectadores, mas sempre com alterações suficientes para elas parecerem minimamente interessantes. Por exemplo, no lugar da transmissão pela internet da performance pífia de Jim com Nadia (Shannon Elizabeth), agora temos os amigos participando de uma embaraçosa situação com duas possíveis lésbicas, transmitida aos quatro ventos via rádio. Stifler, assim como no primeiro filme, protagoniza situações de embrulhar o estômago (lembram-se da cerveja batizada no primeiro filme?) e Finch vive a vida esperando o momento de rever sua musa, a mãe de Stifler (Jennifer Coolidge). O pai de Jim (Eugene Levy) continua tão idiotizado como antes, sendo responsável por momentos de dar aquela vergonha alheia que faz com que tenhamos vontade de apertar o fast forward.
Mas o que segura mesmo o filme e o impede de cair na vala comum das continuações desnecessárias (ok, essa continuação era desnecessária mas vocês entenderam o que queria dizer, não?) são as atuações de Jason Biggs, Seann William Scott e Eugene Levy. Sim, são repetições dos papéis que eles viveram nos filmes anteriores mas é difícil olhar para a cara deles sem rir, especialmente de Seann William Scott, ainda mais escrachado e absurdamente inconveniente.
Há menos risos nessa continuação do que no primeiro filme mas ainda é possível gargalhar em desconcertantes cenas como a da masturbação "grudenta" de Jim e do sexo tântrico de Finch, além da já citada cena com as lésbicas. O filme diverte de forma descompromissada mas não consegue chegar perto do original.
Mais sobre o filme: IMDB, Rotten Tomatoes, Box Office Mojo e Filmow.
Nota: 6 de 10
Olá Ritter Fan,
ResponderExcluirSou leitor do Metido a Crítico e sou cinéfilo de carteirinha. Eu estou mandando esse email porque estou trabalhando numa empresa que desenvolveu um portal sobre cinema - o Cinema Total (www.cinematotal.com). Um dos atrativos do site é que você cria uma página dentro do site, podendo escrever textos de blog e críticas de filmes. Então, gostaria de sugerir que você também passasse a publicar seus textos no Cinema Total - assim você também atinge o público que acessa o Cinema Total e não conhece o Metido a Crítico.
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