Depois de 1976, com o fim da fracassada série animada baseada na mitologia dos macacos, a Fox mandou todo o material para a geladeira. Só no final da década de 80 é que houve alguma movimentação sobre uma volta ao Planeta dos Macacos com Adam Rifkin no timão. Não deu certo e, logo em seguida, Peter Jackson e Fran Walsh (sim, a dupla que acabaria nos trazendo a trilogia do Senhor Anéis) envolveram-se no projeto. Até Roddy McDowall estaria envolvido. Mas também não deu certo. Durante a década de 90, o projeto passou pelas mãos de ninguém menos do que Oliver Stone, Chris Columbus (não ia dar certo, não é?) e até James Cameron.
Mas somente em 1999 é que a coisa andou de verdade, com um roteiro de William Broyles, Jr. (Apollo 13 e Náufrago) que acabou chamando a atenção de Tim Burton recém saído da direção de A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça. Com isso, a Fox finalmente assinou o cheque e um reboot total de Planeta dos Macacos saiu do papel, com um elenco extraordinário para esse tipo de filme.
O filme, porém, foi destruído pela crítica (45¨% no Rotten Tomatoes) mas fez uma bilheteria mundial razoavelmente boa de 360 milhões, tendo custado 100 milhões. A crucificação do filme pela crítica certamente foi uma das razões pelas quais a Fox decidiu não seguir adiante com a franquia revigorada.
No entanto, eu me sinto na obrigação de sair em defesa do filme de Tim Burton. Mas vamos começar pela estória.
O filme começa em 2029 e nos conta a estória do Capitão Leo Davidson (Mark Wahlberg, suficientemente convincente) que, ao tentar salvar seu chimpanzé Péricles de uma tempestade eletromagnética perto de Saturno, para a qual ele fora mandado como cobaia, cai em um planeta habitado por símios inteligentes e humanos bestiais. Leo partiu contra as ordens do capitão da estação espacial Oberon e a tempestade acaba catapultando-o pelo menos para o ano 2472. Digo "pelo menos" pois o relógio de sua nave só é mostrado até esse ano mas não fica claramente determinado que ele só andou 400 anos no futuro.
Depois de ser capturado pelos símios em circunstâncias quase idênticas à que Taylor (Charlton Heston) é capturado no filme original de 1968, Leo se une à humana Daena (a bela Estella Warren), a seu pai Karubi (Kris Kristofferson) e a alguns outros em uma fuga. Ele acaba sendo ajudado pela chimpanzé Ari (Helena Bonham Carter), ativista dos direitos dos humanos e pelo gorila Krull (Cary-Hiroyuki Tagawa), seu relutante guarda-costas. No meio do caminho, eles se envolvem com o divertido mercador de escravos orangotango Limbo (o ótimo Paul Giamatti) e todos fogem do insano chimpanzé General Thade (vivido muito bem por Tim Roth), de seu imponente braço direito Attar (Michael Clarke Duncan) e de um exército de símios.
Na fuga, Leo e sua trupe têm que atravessar a Zona Proibida para chegar na misteriosa cidade de Calima. No meio do caminho, os mistérios do Planeta dos Macacos vão aos poucos sendo revelados. Há pelo menos três surpresas ao final, bem no estilo dos filmes da franquia e, apesar de nenhum deles ser tão sensacional quanto o final do primeiro filme, são suficientemente competentes para prender a atenção, mesmo o último final (nos segundos finais do filme) que, tenho certeza, fez muitos críticos torcerem o nariz incrédulos. Falarei mais sobre o final do filme na "zona de spoilers" mais abaixo.
Tim Burton optou por mostrar os símios em um estágio evolutivo semelhante ao dos filmes clássicos. É claro que, com a generosa quantia liberada pela Fox, Burton e sua excelente equipe de direção de arte conseguiu resultados bem mais impressionantes que antes. Para começar, a maquiagem é incrível, muito mais natural e, ao mesmo tempo, muito mais completa que aquelas máscaras de macaco que abafavam as vozes e feições dos atores. É perfeitamente possível discernir os traços de Roth, Duncan, Giamatti e Bonham Carter por trás da pesada maquiagem. A equipe de um dos magos das próteses - Rick Backer - foi acionada e o que vemos é pura mágica, especialmente porque era uma aposta arriscada diante da insistência da Fox em usar efeitos especiais, o que foi rejeitado por Burton.
Outra escolha brilhante de Burton foi a de retratar os símios da maneira mais símia possível sem ficar ridículo. Assim, os símios não só andam como símios como, também, usam os pés para atividades do dia-a-dia como escrever, pulam ágil e poderosamente por todo lado e tem ataques de fúria muito semelhantes aos símios que vemos em zoológicos. Tim Roth como General Thade está especialmente sensacional em sua encarnação símia e aqui a escolha de Burton de usar um chimpanzé, não um óbvio gorila como general e principal vilão, foi outra jogada de mestre. O desprezo - e medo - de Thade em relação aos humanos tornam-se ainda mais incríveis quando vemos isso pelos olhos de um parente tão próximo nosso, bem mais próximo que os gorilas.
Burton é conhecido por sempre forçar o "estilo Burton" aos seus filmes, com designs muito interessantes mas que, de certa maneira, se repetem. Em O Planeta dos Macacos, porém, Burton conseguiu criar um universo bem próprio que, apesar de ainda ter seu toque, não é descaradamente "burtoniano".
O roteiro é linear e objetivo, seguindo o padrão de chegada no planeta, captura, fuga e revelações. Nada brilhante mas nada que deponha contra o filme. É uma pena que Burton tenha sucumbido aos desejos da Fox de incluir um final chocante como o do primeiro filme , que acaba parecendo forçado, feito exclusivamente para abrir o caminho para uma continuação. Outros detalhes no roteiro, como a velocidade com que os eventos se desenrolam no filme e o uso de um deus ex machina exagerado ao final, acabam detraindo do todo, mas não o suficiente para estragar o filme e a diversão.
Já ia me esquecendo: vale prestar atenção na ponta que Charlton Heston faz nesse filme como um idoso chimpanzé, pai de Thade. Não é só uma homenagem merecida ao seu papel de Taylor no filme original como, também, um momento importante no filme.
Agora vamos aos SPOILERS sobre o final. Quem não quiser saber nada, vai direto para a nota.
Muita gente viu, incrédulo, um final aparentemente sem sentido para O Planeta dos Macacos. Leo, que estava em outro planeta, ao alçar vôo com o pod de Péricles, entra novamente na tempestade eletromagnética e é catapultado de volta para o passado, mais precisamente para o ano de 2155, e vai direto para a Terra. Quando chega lá, Leo dá de cara com uma Washingon D.C. igualzinha à que existe aqui mas com Thade no lugar de Abraham Lincoln naquela estátua famosa e cercado de policiais e repórteres símios, com roupas iguais às nossas.
Para entender esse final, temos que entender o começo do filme e o conceito que ele estabelece. Quando Péricles é engolido pela tempestade espacial, Leo vai atrás. Como Leo vai para o futuro, é razoável supor-se que Péricles vai também. Calima, como é revelado no outro final surpresa, é a nave Oberon de Leo que fora ao resgate dele, caindo no planeta. Ou seja, do nosso lado, Péricles vai primeiro, Leo depois e a Oberon por último. Do lado de lá, quem chega primeiro é Oberon, Leo chega em segundo (muito tempo depois pois, provavelmente a Oberon também partiu em resgate somente muito tempo depois) e Péricles chega por último (mas quase junto de Leo pois Leo vai atrás do chimpanzé quase que imediatamente), ajudando o outro final surpresa. No universo estabelecido por Burton, quem viaja no tempo primeiro chega por último e vice-versa.
Com essa premissa em mente, e aqui precisaremos um pouco mais da dose usual de suspensão da descrença, quando Leo sai do Planeta dos Macacos, teremos que aceitar que Thade, que fica preso na cabine de comando da nave, absorve os conhecimentos que lá estão disponíveis (basicamente todos os comandos da nave e milhões de horas de captura de transmissões da televisão da Terra, como fica evidente no filme) e, de alguma maneira, convence Attar ou talvez outro símio a libertá-lo. Ele então junta equipes e mais equipes de símios para aprender tudo sobre a Oberon e a Terra e, com isso, os macacos dão um salto tecnológico. Nem é necessário acreditarmos que o salto se dá em poucos anos. Pode ser algo que se passa ao longo de centenas de anos facilmente. A figura de Thade, porém, ou de um de seus descendentes, permanece com enorme importância na mitologia símia. Assim, um belo dia, os macacos aprendem a dominar o espaço e voam para a Terra. Ah, o filme não se passa na Terra no futuro mas sim em outro planeta no futuro já que isso fica claro pela forma dos continentes e pela quantidade de satélites que o planeta tem.
Como eu disse, quem sai por último chega primeiro. Assim, os símios alcançam a terra muitos milênios antes de Leo, talvez na aurora do homem e dominam facilmente os poucos homínidas que encontram na Terra e, a partir daí, criam uma civilização que mimetiza a história da Terra como a conhecemos!
Ufa! Sei que isso exige um certo exercício mental e uma saudável dose de aceitação de conceitos impostos pelo filme mas, para mim, é a única explicação plausível para esse final. Sei que existe toda uma discussão de que a viagem de Leo não foi só ao futuro mas, também para outra dimensão mas não gosto dessa linha de raciocínio. E, para corroborar o que acho, devo dizer que a explicação acima é muito semelhante <SPOILER DENTRO DE SPOILER> ao final do livro de Pierre Boulle, que deu origem à macacada cinematográfica.
No próximo capítulo: o começo de tudo!
Mais sobre o filme: IMDB, Rotten Tomatoes, Box Office Mojo e Filmow.
Nota: 8 de 10
Não vi por puro preconceito. Não quero destruir a imagem do 'original' sei lá. Tenho problemas serios com refilmagem, como 'A fantastica Fábrica de Chocolates' hehe
ResponderExcluirCara, sinto te desapontar, mas essa sua explicação para o final não faz sentido. Mesmo que Thade aprendesse todo o conhecimento da nave oberon e repassasse para os outros macacos, pra que ele iria se dar ao trabalho de ir até o passado remoto da terra, se ele tinha o próprio planeta pra dominar e evoluir junto com sua espécie????
ResponderExcluirA explicação menos absurda é a que ele teria ido pra outra dimensão. Mas a verdade mesmo é que esse final foi feito apenas pra causar impacto. Pena que esse impacto foi gratuito!
Rafael:
ResponderExcluirObrigado por seu comentário.
No entanto, lembre-se que Thade é vingativo (ele queimou a mão da mulher que amava por puro despeito) e odeia os humanos. Como ele sabe que os humanos da Terra é que são os responsáveis pela evolução dos macacos em seu planeta, seria natural que ele viesse para a Terra eliminar de uma vez por todas a ameaça humana.
Faz sentido agora?
OS CARAS SAO PIADA !!! CADE O CONTINUAÇAO DO FILME ????
ExcluirAinda acho muito sem sentido o Thade se dar ao trabalho de fazer uma viagem temporal só pelo simples fato de odiar os humanos. Ou para eliminar um ou outro que eventualmente foi parar no planeta dos macacos por conta de uma fenda no espaço-tempo.
ResponderExcluirSe ele conseguiu absorver todo o conhecimento da nave como você disse, ele poderia se tornar um messias para os macacos em seu próprio planeta.
Enfim, mesmo com boa vontade, é muito complicado defender o final desse filme!
Rafael:
ResponderExcluirQue esse final é muito forçado, nós estamos de pleno acordo. Não tenho dúvidas que o Tim Burton foi forçado a colocar isso lá só para dar um gancho para uma continuação.
Mas, ultrapassado esse ponto, eu ainda acho mais interessante - não necessariamente mais razoável - que Thade tenha ido até a Terra para destruir os humanos do que acreditarmos que é uma Terra de um universo paralelo. Se você não tiver lido o livro que deu base aos filmes dos macacos e não se importar com spoilers, leia o que escrevi sobre o final do livro. Ele ajuda a contextualizar esse final.
Mas o que mais me irrita no final do filme de Burton nem é o final em si mas sim como um pod porcaria, feito para explorações espaciais próximas, consegue viajar de Saturno até a Terra em um piscar de olhos... :-)
Hoje vi o filme, como um bom curioso vim a internet procurar alguma explicação para o final, realmente a sua me parece a mais plausível. Quanto a viagem de Thade podemos colocar que além do espirito vingativo e demais fatores que o fariam ir a Terra, não podemos esquecer que no planete dele o mesmo era apenas um descendente do suposto "deus", sendo que na Terra, no final do filme, Thade aparece como o próprio responsável pela evolução, o que justificaria a sua ida a Terra, pois de um mero descendente o mesmo se tornou o grande responsavel
Excluir! Finalzinho confuso viu! kkk
Hoje vi o filme, como um bom curioso vim a internet procurar alguma explicação para o final, realmente a sua me parece a mais plausível. Quanto a viagem de Thade podemos colocar que além do espirito vingativo e demais fatores que o fariam ir a Terra, não podemos esquecer que no planete dele o mesmo era apenas um descendente do suposto "deus", sendo que na Terra, no final do filme, Thade aparece como o próprio responsável pela evolução, o que justificaria a sua ida a Terra, pois de um mero descendente o mesmo se tornou o grande responsavel
Excluir! Finalzinho confuso viu! kkk
Aí é que tá cara, será mesmo que o tim burtom foi mesmo obrigado a colocar esse final????
ResponderExcluirEle é bem capaz de ter bolado o tal final só pra causar uma discussão e posar de cineasta criativo. rs
Rafael:
ResponderExcluirQue é possível é, com certeza. Mas eu conheço bem Hollywood e posso te dizer que os diretores - em geral - têm muito menos liberdade para fazer filmes do que se imagina e a Fox é particularmente conhecida como "controladora" (vide a estória da produção de Alien 3, por exemplo). Assim, minha dedução é que Burton foi forçado a arrumar algum final que permitisse uma continuação.
E, se você ler meus comentários sobre o livro de Pierre Boulle que deu origem aos filmes, você vai ver que o final de Burton não é tão aleatório assim.
Tudo muito bom, tudo muito bem, mas...
ResponderExcluir1 - Péricles quando reaparece mostra ser um macaco normal, como que os outros macacos da nave se tornaram tão inteligentes em tão pouco tempo?
2 - Se a Oberon chegou a um outro planeta desabitado, aquela macacada toda é descendente da dúzia de macacos que estavam lá (onde por sinal não havia nenhum gorila) e todos os humanos são descendentes da meia dúzia de humanos que havia na nave e conseguiram escapar quando os macacos tomaram o controle. Que puta fator de reprodução é esse?
3 - De qualquer forma, essa teoria precisa de uma teoria de viagem no tempo que envolva universos paralelos para que Leo possa existir.
O filme não de todo ruim, de fato, mas precisa de uma explicação melhor.
Outra coisa, esse outro planeta além de ter uma atmosfera respirável, tem cavalos. Qual a possibilidades disso acontecer?
ResponderExcluirAnaísa, obrigado pelos comentários. Não creio que seja mesmo possível explicar tudo nesse filme. Ele tem que ser aceito mesmo como é e olhe lá!
ResponderExcluirMas a sua tirada com os cavalos foi sensacional. Muito perspicaz. Olhando por esse ângulo, fica mesmo um tanto ridículo, a não ser que concluamos que na estação espacial houvesse cavalos também (o que seria algo para lá de idiota...).
cara é espertacula esse filme,para mim é o melhor filme dentre outros
ResponderExcluirprincipalmente nas maquiagens.agora eu queria saber se naquela hora no final do filme os humanos foram extintos ou seja será que ele era
o único?
ah eu queria que fosse feito a continuaçao desse filme fantártico porque ficaria ate mais claro.
Pessoal é o seguinte:
ResponderExcluirEle viaja no tempo pela fenda, mais precisamente para o futuro. Então a nave dele cai na terra do futuro.
No final do filme, ele avança mais para o futuro, onde os símios evoluíram mais. Nesse ponto entra a teoria final do nosso amigo, o que fica mais fácil de entender.
Certo?
Se ele vai para o futuro da Terra, então teríamos que aceitar que os símios que estavam na nave evoluíram e destruíram completamente a Terra e os humanos. Não sei se foi essa intenção do Tim Burton...
ExcluirRitter Fan, parabéns pela sua interpretação sobre o final deste filme. É bem próxima da minha. Com meus 47 pude assistir quase em "tempo real" a todos os 5 longas da série, todos os 14 episódios da série de TV, a série animada completa e também li o livro de Pirre Boulie. Dessa forma concordo que Burton, ao fazer um final "encomendado", buscasse inspiração no romance. Eu já tinha pensando na questão dos cavalos, mas realmente o estranho são as outras espécies de macacos (orangotangos e gorilas). A explicação para alguns é que estariam na própria Terra, mas aquele planeta tem continentes diferentes e várias luas, algo que até alguns cartazes mostram, como se dissessem: desta vez não é a Terra MESMO! Então absolutamente não é a Terra. Mas aquele final... Tudo indica que Thade conseguiu operar a encalhada Oberon (lembre-se que ele estava isolado com ar na ponte de comando e, além disso, as celúlas de energia (que eram o combustível) eram auto-regarregáveis e eterna (!?!). Ou então usou alguma daquelas cápsulas que por acaso não tivesse se deteriorado, afinal eram mais de 20. Ou então pegado uma de resgate, de alguém que teria saido da Oberon, antes que ela caisse lá (pois ela não poderia pousar, pois estava mais para uma estação orbital). Assim, seguindo uma programação pré-existente na cápsula, Thade chega à Terra, em um momento crítico e promove, tipo Caesar, uma revolução que levariam os macacos ao poder. De modo que viraria um grande estadista, tipo um Lincoln. A última vez em que aparece o mostrador, marca o ano 2155, a ainda não tinha parado. Tudo indica que Leo chegou à Terra de sua época mesmo (2029), mas numa outra linha de tempo. A que Thade chegou e mudou. Tipo o 1985 alternativo de De Volta ao Futuro 2. E em relação aos animais diversos, como os orangotangos, gorilas e cavalos, a gente pode buscar explicação no romance de Boulle, onde no planeta Soror havia animais idênticos aos da Terra. Evolução paralela, embora seja praticamente impossível na prática, é lugar comum em FC.
ExcluirBem, eu acho que é só isso.
Grande abraço!
Edilson, só tenho uma coisa para te dizer: UAU!
ResponderExcluirFantástica sua dedicação à mitologia da macacada. Achei que só eu gostava tanto. É bom achar alguém parecido. E sim, sobre sua teoria, considero-a perfeita, especialmente a cereja no bolo que foi a menção à "evolução paralela".
Obrigado mesmo pelo seu comentário e por prestigiar meu blog. Já viu o mais novo filme dos macacos? Gostou? Tem comentários? Se tiver, convido-o a fazê-los no post sobre o filme aqui no blog.
Abraço,
Ritter
Pô cara, valeu! Que bom que vc gostou. Espero ter contribuido um pouquinho para o debate em seu blog. Quanto à "mitologia da macacada" (esta foi ótima!), nem me dediquei tanto assim. Foi natural, ao longo dos anos. O filme do Tim Burton eu revi ontem, antes de escrever. Por isso ele tava fresco na minha cabeça. O livro do Pierre Boulle, embora eu o tenha há uns 17 anos, só semana passada eu o li, pois estava ao lado da Princesa de Marte na minha estante, livro que também eu já tinha, mas só agora o li, por causa do filme John Carter, que curti muito. Quanto ao novo filme, A Origem..., já vi sim. Vou ver se escrevo amanhã algo sobre ele.
ResponderExcluirAbraços.
Edilson
Eu corri atrás do livro de Pierre Boulle (acabei lendo uma versão em inglês) exatamente para o filme mais recente. Aproveite e revi todas as obras, inclusive a série de desenhos animados e comentei tudo aqui no blog.
ExcluirSobre Princesa de Marte, convido-o a fazer seus comentários sobre o livro aqui também pois eu fiz minha crítica. Fiquei meio desapontado. Se você discordar, por favor sinta-se à vontade para iniciar um debate lá também. O mesmo vale para o filme da Disney.
A propósito, visto que vc cita Mark Twain como aviso à galera, te digo que Huck Finn, e principalmente Tom Sawyer, foram meus grandes companheiros em minha infância! Abçs!
ResponderExcluirMark Twain é fantástico. Também adorava Tom Sawyer e Huck Finn quando criança, juntamente com Monteiro Lobato.
ExcluirE Julio Verne!
ExcluirA minha edição de "As Aventuras de Huck" era tradução de Monteiro Lobato. E Mark Twain homenageou Julio Verne em "As Viagens de Tom Sawyer", em que Tom e Huck viajam por acidente em um balão e vão viver aventuras na África, estilo "5 Semanas num Balão", do Verne.
ResponderExcluirVerne por sinal foi um companheirão na minha adolescência. Li muita coisa dele. O meu livro predileto dele é o desconhecido "A Casa a Vapor", onde um elefante mecânico a vapor puxava um carruagem por um Índia revolucionária. Eu li acompanhando tudo em um atlas escolar. Foi a maior viagem!
pessoal, concordo com a teoria da viagem temporal e td o mais... mas, se é p/ considerar as possibilidades, eu acho mais provável q Thade tenha conseguido, de alguma forma, fugir da prisão e ido para o espaço de uma forma até certo ponto acidental, do q ele ter ido ao espaço pq ele conseguiu aliados, tenha dominado o planeta dele e dominado a viagem espacial etc... eu só acho uma pena pq é uma linha de história interessante q ficou sem uma sequência...
ResponderExcluirRitter Fan, estava procurando uma explicação para o final deste filme, e sem dúvida a sua é a que mais se aproxima de um final aceitável. Parabéns.
ResponderExcluirSebastião Nunes
Caramba, só vi tudo isso agora, e a explicação do Ritter Fan complementada pela de Edilson Palhares, é a melhor que eu já li, a única que faz algum sentido! Também acredito que Tim Burton não pensou em nada disso ao fazer esse final, ou não pensou em algo parecido... Bom, agora é esperar o download do livro e ler e esperar que tudo fique um pouco mais aceitável (sim, vcs citaram tanto o livro que eu to morrendo de vontade de ler!)
ResponderExcluirAbraços e espero que vc (Ritter fan) veja esse comentário...^^
Maurício, obrigado por sua agradável mensagem. O livro é muito bacana. Acho que você vai gostar.
ExcluirE eu gostaria de convidá-lo para curtir e acompanhar meu novo site, que escrevo junto com diversos colegas: planocritico.com.
Abs, Ritter.
Ritter Fan e pessoal,
ResponderExcluirParabéns pelos trabalhados comentários, mas apesar do que o Ritter falou o fato de acharem o final ruim não eh pq seja necessário exercício mental.
A gente assiste, compreende e simplesmente não concorda com os furos e não gosta do final. Os fatos apresentados ao longo do filme obstam seguir determinadas hipóteses mais pra frente.
Em resumo. O filme TEM FUROS. E ponto!
A gente não precisa ficar forçando, criando coisas para que se encaixe e pense que não tenha furos soh pq eh fã da macacada. TEM FUROS!
Olha, a interpretação do RITTER eh a mais clara na telona qdo se assiste o filme. O que falta as pessoas geralmente eh a channel theory, justamente, first one in, last one out.
Agora as perguntas (pra não dizer contradições) persistem!
P.ex., mesmo que o THADE tivesse saído com os macacos daquele planeta e o plot tivesse seu final numa invasão alienígena de MACACOS `a Terra o final continua sendo ruim para não dizer ridículo! Poxa, um filme clássico (1968) daquela seriedade, com uma critica social tão grande e importante na descoberta do final do filme, no remake redunda numa invasão alienígena de macacos! Eh muito ruim gente. Eh muito infantil para n dizer infatiloide...
Mesmo assim. Ha um dado que mata tudo isso de invasão. O pai do THADE diz para ele que o HOMEM possui o poder da invenção e fica claro que no universo desse filme, o diferencial, o que traz o temor para os macacos, eh q eles NAO POSSUEM essa capacidade. Então essa cena veda aquela teoria de que o THADE (sozinho? serio?) aprenderia a operar a nave ou aprenderia a tecnologia, e aconteceria um salto na evolução ali, mesmo que em muito tempo, e levaria os macacos a Terra. Isso não tem como acontecer. Aquela cabine virou uma cela onde ele vai morrer de fome antes de aprender a operar qualquer coisa complexa que mesmo um humano não astronauta teria que fazer um longo curso para aprender a operar. E mesmo que escapasse (e naquela cena em que ele eh deixado de lado ateh pelo seu fiel seguidor não há nada que desse uma pista nesse sentido), ele não eh um humano ele nunca aprendera a usar tecnologia. Puxar um gatilho eh uma coisa, a invenção eh outra.
E mesmo que viesse, gente... Pq os macacos iriam copiar a historia humana? Pq um Lincoln macaco? Pelo amor gente... O final eh assim pra impactar. O Kevin Smith ateh sugeriu um plagio de uma HQ dele...
E essa teoria de que ele volta pro mesmo planeta e que os macacos estabeleceram uma civilizaçao lah depois que ele partiu gera as mesmas perguntas.
Sobre os cavalos e outras espécies da Terra existirem nesse planeta sem ele ser a Terra como ja falado aqui eh outro problema. Eh por isso que levar o plot pra outro planeta nao dah certo. Funciona no classico pq eh aqui na Terra mesmo. Simios de varias especies e outros animais iguais aos daqui em outro planeta eh forçar demais. Enfim, depois de rever algumas coisas, vao aparecendo mais e mais coisas.
Ha uma forma de ver o final, mas ela eh mais subjetiva, num metanivel, que eu acho interessante, mas NUNCA passou pela cabeça do roteirista, que seria o fato de que ele soh ve macacos pq a msg do filme seria que nos somos os macacos. Tudo aquilo que eh depositado nos macacos do filme somos nos. Aqueles somos nos. Eh o que vemos nos filmes do Romero basicamente. Mas ae faltou a linha neh... "Os macacos somos nos", que deveria ser dita pelo Marky Mark. E tinha q estar Lincoln lah no memorial e nao Thade tbm. Enfim... Seria de maior critica social, mais sobrio e nao imaturo o final.
Em resumo, n gostei. E quem ainda acha que esse filme eh bom, que veja o Planeta dos Macacos a Origem. Esse sim fez jus. Esse sim! Esse eu aprovo!
Ah, claro. No final fiquei falando nessa teoria do THADE ir atras dele e me esqueci.
ExcluirSobre as teorias das realidades paralelas. Quando eles entram no vortice eles viajam no tempo para que universo? No mesmo ou eh um paralelo?
N seria esse planeta que eles caem uma Terra futura paralela, com duas luas ou um planeta randomico mas em um universo paralelo?
E quando ele volta no tempo, nao voltaria para uma Terra paralela tbm? Entao o THADE que ele enfrenta eh uma versao, e o THADE LINCOLN seria outra versao paralela?
Os furos continuam, pq numa realidade paralela eu continuaria perguntando pq os macacos copiaram a historia humana igualzinha, e como tiveram o mesmo desempenho humano, se eles nao conseguem inventar tecnologia, resolvem tudo com os punhos? Seria uma sociedade diferente.
E pq um Lincoln macaco...
Mas entre essa de Terra Paralela e o THADE voltar no tempo atras dele eu fico com essa, tem mais sentido em funçao do paradoxo da avó.
Se o THADE voltasse no tempo e mudasse toda a historia humana para macaca, como Marky Mark viajaria no tempo compraria briga com o THADE para que esse viesse pra cah?
Necessariamente haveria a criaçao de uma linha de tempo alternativa, e o final seria num universo paralelo. Entao de um final furado por outro ficaria com a teoria da outra Terra. Marky Mark cai numa Terra paralela na qual um THADE paralelo dominou a civilizaçao.
Eh a menos pior, mas continua nao fazendo sentido nenhum tbm com os fatos apresentados unicamente no filme.
Enfim. Ainda fico com o final mais filosofico que alguns citam na net.
Os macacos somos nos. Todos fazemos aquelas coisas que vemos o THADE fazer. Mais interessante.
Concordo com o Repolho Facero totalmente.
ResponderExcluirMas afinal de contas haverá ou não uma continuação do filme??????
ResponderExcluirDiz aí grande Ritter Fan.........
Eu queria saber como o contador de anos da nave dele funciona...
ResponderExcluirQuatro problemas para a tese final: 1) a cabine onde o general Thade ficou aprisionado possuía acesso com leitura de DNA humano (não apenas isso, somente um humano astronauta da nave OBERON poderia abri-la). 2) O local onde Thade estava tratava-se de uma ponte de comando, lá não estavam as informações sobre os avanços tecnológicos e história humanos (dizer isso, seria especular demais). 3) Pelo modo que Thade examina a arma e como a sociedade símia estava estabelecida fica claro que não se tratam de inteligências superiores ou prodigiosas e, portanto, eles não conseguiriam ter um salto tecnológico ainda naquela geração a ponto de utilizar recursos da nave (inoperante, diga-se) construir módulos e viajar para a Terra nos primórdios da humanidade. É viajar demais (com muito ácido e erva). 4) Inobstante se fale em universos paralelos, se os macacos alcançassem a terra no raiar da humanidade, isto geraria um paradoxo, já que a causa da viagem, ou seja, a tecnologia humana e a vinda do astronauta ao planeta dos macacos jamais ocorreriam e, assim, a interação entre o astronauta e os macacos e todos os fatos subsequentes jamais ocorreriam. Ou seja, a explicação dada é ABSURDA, e é facilmente derrubada. Tão absurda como esperar que os macacos evoluídos e estabelecidos na Terra forçosamente adotariam o American Way of Life. Aí beira o RIDÍCULO... Não faz sentido.
ResponderExcluirO fato é que o filme de 1968 é muito bom em seu enredo, um filme muito difícil de ser batido, o filme do tim Burton é bom e apenas isso, pra quem assistiu o primeiro filme está obra é muito fraca, sem ofender quem gostou deste filme, mas se assistirem o de 1968, vão entender por que este filme recebeu tantas criticas e merecidas ao meu ver.
ResponderExcluireu gostei do filme de 1968 e sem ofender aos outros que gostaram tambem mas tem um furo no filme e um furo no pilar central como poderia os macacos comuns evoluirem em tão pouco tempo sendo que seria necessário milhares e até milhoes de anos para tal coisa acontecer(no de 2001 são macacos geneticamente modificados) enquanto no de 2001 quase tudo pode ser explicado usando a ideia das realidades alternativas como Repolho Facero citou.
Excluirentendi agora vlw
ResponderExcluirCara tais de parabéns pelo blog, só em lugares como esse eu encontro a explicação para alguns filmes.. Aliás, também quero agradecer ao Edilson Palhares, por sua teoria digna de menção honrosa.
ResponderExcluirPor favor me expliquem o seguinte:
ResponderExcluirSe Thades fica preso na velha nave como é que que ele se consegue libertar. E msm q conseguisse, no final do filmes o Leo vai logo para a Terra . Então como é q ela já está dominada por macacos ?
Por favor me respondam :\
CAROS SENHORES : PENSO O SEGUINTE : PARA O GENERAL THADE APARECER NA ESTATUA DE ABRAHAM LINCOLN ,TERIA DE ACONTECER COMO NO FILME DE VOLTA PARA O FUTURO 2, ONDE O VELHO BIFF ENTRA NA MAQUINA NO TEMPO PARA O PASSADO E MUDA O PASSADO,CRIANDO UM OUTRO FUTURO, HAVENDO ASSIM UM PASSADO ALTERNATIVO. TERIA THADE DE PRESO NA NAVE DESTRUIDA OBERON CONSTRUIR UMA NAVE E VOLTAR AO PASSADO. COISA PRATICAMENTE IMPOSSIVEL.
ResponderExcluirOUTRA COISA: QUE NAO ENTENDI : ONDE O PAI DE THADE, O VELHO MACACO QUE MORREU NA CAMA CONSEGUIU A ARMA QUE LÉO USADA, ESTA JÁ ENFERRUJADA QUE ESTAVA NUM CASO REDONDO CHEIO DE AREIA . HOLLYHOOD PERDEU A OPORTUNIDADE DE FAZER UM REMAKE DE PRIMEIRA LINHA . ISTO É PRATICAMENTE O REMAKE DE PERDIDOS NO ESPAÇO QUE FICOU SEM SENTIDO E CANSATIVO . ABRAÇOS A TODOS
Léo, a arma do pai do Thade veio da Oberon. Uma vez que esta caiu naquele planeta antes de ser habitado. Não concordo plenamente com nenhuma das possibilidades acima citadas. Sem muita viagem acredito que o Planeta habitado por símios é a própria Terra. O fato de terem mais ou menos luas, ou os continentes serem diferentes não prova isso. Quem ouviu falar sobre a Pangeia e teoria da criação da Lua sabe que em se falando de tempo, é possível um planeta passar por tais transformações. Acreditar também que o General Thade foi capaz de desenvolver toda a tecnologia sozinho e em pouco tempo viajar para o planeta Terra, também é mera viagem. De alguma forma a Oberon ajudou no avanço tecnológico, mas não a tal ponto. Se a Oberon caiu na Terra em um passado onde seres humanos não tinham tal conhecimento sobre ciência e tecnologia, os símios liderados por Semos saíram na frente. Essa intervenção no passado alterou toda a história dos seres humanos... Foi essa a minha interpretação.
ResponderExcluirAbraço a todos.
Léo, a arma do pai do Thade veio da Oberon. Uma vez que esta caiu naquele planeta antes de ser habitado. Não concordo plenamente com nenhuma das possibilidades acima citadas. Sem muita viagem acredito que o Planeta habitado por símios é a própria Terra. O fato de terem mais ou menos luas, ou os continentes serem diferentes não prova isso. Quem ouviu falar sobre a Pangeia e teoria da criação da Lua sabe que em se falando de tempo, é possível um planeta passar por tais transformações. Acreditar também que o General Thade foi capaz de desenvolver toda a tecnologia sozinho e em pouco tempo viajar para o planeta Terra, também é mera viagem. De alguma forma a Oberon ajudou no avanço tecnológico, mas não a tal ponto. Se a Oberon caiu na Terra em um passado onde seres humanos não tinham tal conhecimento sobre ciência e tecnologia, os símios liderados por Semos saíram na frente. Essa intervenção no passado alterou toda a história dos seres humanos... Foi essa a minha interpretação.
ResponderExcluirAbraço a todos.
e como vocês explicam o fato daquela transmissao de socorro aparecer logo após a nave do Leo sumir em meio a tempestade de asteriodes logo no inicio do filme? quem mandou a mensagem e a que momento?
ResponderExcluirMinha teoria é que o ano mostrado na nave seja do tipo "ao contrário" (tipo a.C.). Quanto maior o ano, mais primitivo; quanto menor o ano, mais para o futuro se avança.
ResponderExcluiracho q o final do filme foi feito daquele jeito (o astronauta cai na terra cheio de macacos e com a estátua do general thade), c a intenção de confundir o espectador (como o próprio burton disse: para usar os dois lados do cérebro...), pq não tem explicação lógica p aquilo acontecer, essa de o thade aprender a tecnologia humana e viajar ao passado nem em desenho animado, beira o ridiculo... p mim, o q faria mais sentido é ele se livrar, de alguma forma, da ponte de comando e reunir uns macacos do exercito dele, voltar a escravizar aqueles humanos, e reconquistar o planeta, onde os macacos fariam uma estátua dele, por ter livrado o planeta dos humanos de vez... é onde o astronauta deveria ter matado ele p evitar essa reconquista...
ResponderExcluirPessoal e se, por acaso, outros humanos tenham ido buscar a Oberon e tenham aterrisado no planeta de Thade e de alguma forma ele tenha dominado eles e obrigado a retornar para a Terra com mais outros macacos em uma era antes do desenvolvimento tecnológico dos humanos, onde seria fácil dominá-los. Não seria mais fácil ser assim, do que acreditar que o Thade iria aprender tudo da nave e construir uma. Levaria muito tempo para ele fazer isso. A humanidade para construir uma nave como a Oberon, considerando o tempo de Cristo, demorou cerca de 2029. Como em uma vida de um macaco que dura cerca de 40 anos ele construiria uma nave parecida. É mais fácil acreditar que outra nave indo resgatar a Oberon que foi usada pelo Leo na luta do filme, tenha de alguma forma entrado em contato com alguma nave humana e eles tenham ido lá resgatá-la. Acho isso mais provável
ResponderExcluirGrato,
IVAN.
Penso que o que ocorreu foi o seguinte: a equipe de Leo trabalhava com símios geneticamente modificados, e essas experiencias com macacos não começaram na Oberon, começaram na Terra. Após Péricles e Leo desaparecerem na tempestade magnética, Oberon decide segui-los e também desaparece. Mas a vida na terra continua, bem como as experiencias com macacos que deram origem a Semos, Pericles e os outros (quem viu Planeta dos Macacos - a origem vai entender o que estou falando, pois é uma continuação desse filme de 2001). Enquanto ocorre a odisseia da trinca espacial, Cesar e outros macacos inteligentes formam um grupo de insurgentes na terra, fugindo dos laboratórios onde foram criados e estabelecem um reduto na floresta. Eventos cataclísmicos como guerras, escassez de água e alimentos, doenças e mudanças climáticas põem fim à vida na terra como conhecemos, restando poucos humanos. Aqui começa o reinado de Cesar e seus companheiros, que apos a derrocada da civilização humana, passam a ser a especie dominante no planeta. E é para essa mesma terra que Léo retorna no final do filme, o mesmo planeta terra que havia deixado, porem milhares de anos no futuro, agora governados por macacos. Quanto a Thade, penso que é uma mera farpa deixada para intrigar o publico, mas que nada tem a ver com o Thade do planeta que Léo tinha deixado.
ResponderExcluirExplicação do final do filme:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=yl2UGYk9BvM
https://www.youtube.com/watch?v=ZU8CMYOO18A
O pior é comparar Thade a Lincoln. A teoria de um universo paralelo é mais verossímil pra mim.
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