Sei que serei ameaçado de morte pelos irredutíveis defensores de Scott Pilgrim que veneram esse filme mais do que qualquer outro filme já feito na história do cinema, mas tenho que dizer: o filme não é isso tudo. Não é que o filme seja ruim – longe disso - ele apenas não deve ser visto como a obra-prima cinematográfica que dizem que é.
Baseado em uma coleção de seis volumes de estórias em quadrinhos escritas por Bryan Lee O’Malley entre 2004 e 2010, o filme Scott Pilgrim é uma sucessão de onomatopeias voando na tela muito na linha do Batman dos anos 60, transições cool e roteiro fortemente calcado na cultura pop/nerd. Na verdade, quando digo uma sucessão desses elementos, acho que estou sendo comedido.